PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO AO HIV COMO PRÁTICA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO À SAÚDE

FERNANDO FAGNER DA SILVA RODRIGUES

Co-autores: IVINA SIQUEIRA LOPES, STÉFANIE HELEN DA SILVA SANTOS, PAULO VICTOR AVELINO MONTEIRO, MONALISA RODRIGUES DA CRUZ e MARIA LÚCIA DUARTE PEREIRA
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

 

Objetivo: identificar evidências na literatura acerca das práticas de enfermagem no contexto da profilaxia pré-exposição ao HIV. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. A busca por estudos foi realizada nas bases de dados MEDLINE, EMBASE, SCOPUS, LILACS E BDENF. Considerou-se o recorte temporal de 2018 a 2023. Resultados e discussão: foram selecionados 13 estudos para compor a amostra da revisão. A descentralização da PrEP, quando combinada às demais intervenções biomédicas, comportamentais e estruturais da prevenção combinada, têm o potencial de diminuir drasticamente a incidência do HIV. A inclusão do enfermeiro na prescrição da PrEP dentro da Atenção Primária à Saúde e dos Serviços Ambulatoriais Especializados, justifica-se pela sua prática clínica cientificamente embasada, atribuições profissionais garantidas por lei e por sua disponibilidade no serviço, garantindo o acesso dos indivíduo a iniciar e continuar o uso da PrEP. Considerações finais: a descentralização da prescrição e acompanhamento da PrEP para os enfermeiros é um recurso importante para ampliar o acesso à estratégia, tanto para as populações mais vulneráveis à infecção pelo HIV, como também para todas as pessoas sob algum risco.