BOAS PRÁTICAS NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA DE ALTO RISCO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

ANA MARILIA ANCELMO OLIVEIRA LIMA

Co-autores: VITÓRIA MARIA FERREIRA, FRANCISCA ROSENILDA MARQUES BEZERRA, GÉSSICA MARIA DANTAS DA SILVA, JOCILENE DA SILVA PAIVA e TEREZINHA ALMEIDA QUEIROZ
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

INTRODUÇÃO: O modelo brasileiro de assistência ao parto e nascimento é em sua grande maioria extremamente intervencionista, tratando-os como eventos eminentemente médicos. Nesse contexto, a humanização na obstetrícia é de extrema importância, pois envolve a assistência à mulher e ao recém-nascido em um momento muito especial e delicado.  METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado no período de novembro a dezembro de 2022 em um hospital de alta complexidade da rede pública da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) durante o estágio supervisionado. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante os diálogos observou-se a variedade de perfis e patologias. Cerca de 30 pacientes divididas em 5 enfermarias que tinham entre 15 e 45 anos e apresentavam diagnósticos como diabetes gestacional, placenta prévia, descolamento prematuro da placenta, restrição de crescimento intrauterino, polidrâmnio, oligoidrâmnio, síndrome hipertensiva específica da gestação, superajuntada pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome de hellp, além de insuficiência istmo cervical e óbito fetal. CONCLUSÃO: Evidencia-se a necessidade da aplicabilidade das boas práticas tanto nas situações de assistência obstétrica habitual quanto na atenção a casos de alto risco, uma vez que, o cuidado deve ser focado no indivíduo e não na morbidade.