Este trabalho destaca o papel crucial do movimento estudantil na politização da enfermagem, baseando-se na participação e observação direta no Comitê Estudantil do Ceará (COEST). O comitê tem sido fundamental para engajar os estudantes de Enfermagem em atividades estudantis, promovendo seu desenvolvimento crítico e político. Durante uma reunião com 30 estudantes, identificou-se que a falta de professores para acompanhar os estágios é um desafio significativo, afetando a qualidade do ensino devido ao encerramento de contratos temporários e à não convocação de professores do cadastro reserva. Além disso, os estudantes destacaram a necessidade de uma carga horária mais equilibrada, que permitisse participação em mobilizações políticas e atividades extracurriculares. É essencial criar espaços que incentivem a troca de conhecimentos e experiências políticas entre os futuros profissionais de enfermagem, preparando uma classe consciente das questões do ambiente de trabalho e engajada na defesa de seus direitos