INTRODUÇÃO: A menstruação, apesar de ser um processo natural na vida de mulheres, ainda é tratada como estigma na sociedade. No Brasil, muitas mulheres sofrem com carência de informações sobre práticas de higiene, materiais, saneamento básico e, por conseguinte, vivenciam experiências negativas, como insegurança, evasão escolar e complicações ginecológicas. O objetivo do trabalho é compreender os desafios acerca da garantia da dignidade menstrual. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Realizou-se a busca na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), utilizando as bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE. Aplicou-se os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e do Medical Subject Headings (MeSH): (Menstrual hygiene/Higiene menstrual) AND (Menstruation/Menstruação) AND (Health/Saúde). Ao todo, foram selecionados sete artigos para compor o trabalho. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os artigos evidenciam a falta de acesso a recursos básicos e educação menstrual, alimentando mitos e estigmas. Ademais, a escassez de produtos menstruais e condições socioeconômicas precárias dificultam a higiene menstrual. CONCLUSÃO: A menstruação ainda é cercada por mitos e tabus. Além disso, o enfermeiro deve ser propagador da saúde menstrual e contribuir na garantia da dignidade a todas as pessoas que menstruam.