FATORES SOCIOECONÔMICOS E DOENÇA DE CHAGAS NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

ARTHUR MENEZES DE OLIVEIRA

Co-autores: THIAGO MARTINS DE SOUSA, GABRIEL SANTANA RODRIGUES, KAUANE CAVALCANTE DOS SANTOS, LIVIA ELEN SILVA LOPES RIBEIRO e VIRNA RIBEIRO FEITOSA CESTARI
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

A doença de chagas, afecção infecciosa, é transmitida pelos insetos hematófagos da subfamília Triatominae. A propagação deste vetor está ligada a situações de vulnerabilidade socioeconômica, uma vez que a transmissão ocorre principalmente na parcela populacional de baixa renda que habita zonas precárias. Assim, objetivou-se investigar a relação entre variáveis socioeconômicas e a prevalência da Doença de Chagas no Brasil. Trata-se de uma revisão integrativa realizada em março de 2024. A questão norteadora foi: Qual a associação entre fatores socioeconômicos e a incidência da Doença de Chagas no Brasil? As referências potencialmente relevantes foram recuperadas de bases de dados da saúde. Foram incluídos sete estudos nesta revisão. Foram incluídos sete estudos nesta revisão. A partir dos textos selecionados, foi evidenciando que existe uma associação entre fatores socioeconômicos, como renda, moradia e saneamento, e o número de casos, antigos e novos, de Doença de Chagas, pois a maioria dos acometidos encontram-se em situação de vulnerabilidade. Conclui-se que a enfermagem atua na prevenção, diagnóstico e tratamento desta patologia ao oferecer um cuidado integral, holístico e eficaz ao cliente. O cenário epidemiológico, relacionado a fatores socioeconômicos, necessita de medidas políticas de prevenção eficazes para mitigá-lo.