O vírus SARS-CoV-2 emergiu em 2020, desencadeando uma pandemia reconhecida pela OMS devido expansão mundial. Na gestação, devido aspectos imuno-fisiológicos que ocorrem neste período, a mulher é vulnerável a infecções, incluindo a COVID-19, que pode resultar em repercussões materno-fetais como, a taquicardia fetal e hipoxemia materna, fatores determinantes para a prematuridade. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi analisar a prevalência da prematuridade em recém-nascidos de mães com COVID-19 em um hospital terciário localizado de um estado do nordeste brasileiro. Trata-se de um estudo transversal, onde foram coletados dados de 150 prontuários de neonatos nascidos de mulheres com diagnóstico confirmado de COVID-19 internados no período de março de 2020 a maio de 2021. A coleta de dados foi realizada no período de agosto a novembro de 2022 via Google Forms,e foram analisados através de uma estatística descritiva através do Statistical Package for Science Social (SPSS), e apresentados a seguir por meio de tabelas e descritivamente. A análise dos dados revelou uma taxa significativa de parto prematuro, com 32% dos recém-nascidos nascidos com menos de 37 semanas de gestação. O estudo enfrentou limitações de dados, afetando o tamanho amostral. Apesar disso, sugere uma possível relação entre COVID-19 e prematuridade, incentivando mais pesquisas.