DICOTOMIA ENTRE A EDUCAÇÃO PARA MORTE A DISCENTES DE ENFERMAGEM E A REALIDADE IMPOSTA NA PRÁTICA ASSISTENCIAL PEDIÁTRICA

MARIA ODETE DE QUEIROZ LIMA TAVARES

Co-autores: MARIA ODETE DE QUEIROZ LIMA TAVARES , GEORGE JO BEZERRA SOUSA , DANIELLE DE OLIVEIRA ALBUQUERQUE , LAYON WAGNER RABELO FERNANDES e LUCIANA KELLY XIMENES DOS SANTOS
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

 

 

 

EIXO II: Da teoria à prática: subsídios para o exercício da profissão

 

Este artigo objetivou identificar as dicotomias existentes entre a temática Morte infantil na formação acadêmica de enfermagem e a realidade assistencial. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, realizado on-line, em bancos de dados SCIELO com os descritores "morte", "enfermagem" e "criança". A coleta de dados ocorreu durante o mês de abril de 2015.Os autores, em geral, evidenciaram o sentimento de angustia, medo e culpa no que diz respeito à percepção dos profissionais de enfermagem em relação aos sentimentos frente à morte infantil. Observou-se também a existência de dicotomias em relação a criatividade, comunicação, humanização, relacionamento interdisciplinar e autonomia incentivada durante a graduação e conflitada durante a assistência de saúde. Há ainda o conflito pessoal do profissional, sobre resistir ou aceitar a morte de uma criança como algo natural. Configura-se então a necessidade de educação sobre a temática morte e o processo de morrer durante e após a graduação perpetuando para a educação continuada deste profissional.