I
IMUNIZAÇÃO: UMA PRÁTICA PROMOTORA DE SAÚDE
SANTOS, Mayara Karine Cavalcante1
SALDANHA, Francisca Késsia Granja 1
TAVARES, Maria Odete de Queiroz Lima 1
SANTOS, Maria Ezilanja Xavier1
HOLANDA, Liliane de Carvalho Torres2
INTRODUÇÃO
A educação em Saúde consiste em um conjunto de saberes e práticas orientadas para a prevenção de doenças e promoção da Saúde (COSTA; LÓPEZ,1996). Por meio do qual o conhecimento científico em educação em saúde, intermediado por profissionais da saúde, atinge a vida cotidiana das pessoas, gerando subsídios para a adoção de novos hábitos e condutas de saúde. A imunização se constitui uma prática importante para o processo de produção da saúde. No Brasil, o sarampo é uma doença de notificação compulsória desde 1968. No ano de 2014 foram confirmados 204 casos de sarampo no Brasil, destes 173 casos no Ceará. Conforme o Ministério da Saúde (2015), a vacina contra o sarampo é a única medida preventiva e a mais segura no sentido de evitar o acometimento da doença e sua disseminação.Nesse sentido, a sua imunização se torna uma prática promotora de saúde, pois atinge toda a comunidade e evita danos para a população em geral.
OBJETIVO
Assumindo essa premissa, o estudo objetiva descrever a experiência de alunas de graduação do curso de enfermagem, na prática do estágio curricular, realizado em uma empresa de construção civil, em Fortaleza, em 2015.
METODOLOGIA
Os passos percorridos nesta experiência consistiram em sugerir, informar e imunizar funcionários do sexo masculino, idade de 29 a 49 anos na sua prática trabalhista. Estas práticas desenvolveram-se em uma empresa de construção civil. No ambiente de trabalho, a atividade norteou-se em passar as informações relativas à importância da imunização contra o sarampo, a etiologia da doença e os possíveis efeitos adversos da vacina.
RESULTADOS
No cotidiano das aulas práticas percebemos as dificuldades enfrentadas pelos profissionais que desenvolve ações de promoção da saúde, pois a população não é informada, alguns ficaram preocupados sobre possíveis reações da vacina e outros não aceitaram se vacinar devido a pausa de 24 horas em bebidas alcoólicas. São vários os obstáculos que perpassa a construção de atividades promotoras de saúde: pouca visibilidade do público ao se propor a participar dessas atividades; estrutura física inadequada que dificultam a abordagem coletiva; falta de materiais que auxiliem o profissional a exercer essa prática.
CONCLUSÃO
Entende-se que a inexistência dessa prática no cotidiano da unidade ou prática incipiente dificulta a participação da população no processo de imunização contra vários tipos de doença e produção de sujeitos corresponsáveis pela saúde individual e coletiva. Nesse contexto a promoção da saúde propõe desenvolver no indivíduo e no grupo a capacidade de analisar de forma crítica a sua realidade e modificá-la, com consciência crítica, solidária e proativa.
REFERÊNCIAS
ALVES, V. S.Um modelo de educação em saúde para o programa saúde da família.Interface - Comunic. Saúde, Educ. v.9, n.16, p.39-52, set.2004/fev.2005
COSTA, M.; LÓPEZ, E. Educación para lasalud . Madrid: Pirámide, 1996. p.25-58