INTRODUÇÃO
Os meios digitais de comunicação têm ganhado um importante destaque quando o assunto é promoção da saúde, por se tratar de um meio de propagação de mensagens, que alcança mundialmente diversas populações, trazendo possibilidade de interações entre diversas sociedades, eliminando barreiras físicas e motivando diferentes culturas. Por meio do poder de influência, os meios de comunicação em massa afetam o comportamento e o pensamento das pessoas, gerando formação e reflexão de opinião pública, produzindo modelos de imagem para sociedade, por meio de exposição de valores, normas e padrões estéticos da sociedade moderna. O cidadão tem três direitos básicos: o direito à saúde, à informação e à comunicação. De forma que, interligando a comunicação à saúde, esta se configura como forma de garantir que estes direitos sejam atendidos e que a saúde, como provedora de qualidade de vida e cidadania, alcance toda a população. Assim os meios de comunicação representam um instrumento, que pode proporcionar maior alcance de informações essenciais à sociedade no que diz respeito à sua saúde, como políticas de prevenção, campanhas de vacinação, entre outros (ALMEIDA, 2012). Deste modo, os meios de comunicação são imprescindíveis para a promoção da saúde.
OBJETIVO
Verificar a frequência com que adultos jovens escolares viram, leram ou ouviram mensagens sobre saúde em meios de comunicação.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, realizado na cidade de Fortaleza-Ceará-Brasil. A amostra do estudo foi composta 795 adultos jovens escolares de Fortaleza-Ceará, ou seja, aqueles com idade compreendida de 20 a 24 anos. Os dados foram coletados a partir de um instrumento desenvolvido pelos pesquisadores obtendo-se os seguintes dados: sexo, idade e frequência de visualização de mensagens de saúde em meios de comunicação. Os dados foram tabulados e processados no programa Statistical Package for Social Science - SPSS, versão 18. O projeto foi submetido ao comitê de ética em pesquisa com seres humanos da Universidade Estadual do Ceará, pelo qual foi aprovado sob protocolo de número 662.105/2014, tendo a pesquisa seguido todos os princípios éticos e legais em todas as fases do estudo, de acordo com o preconizado pela Resolução 466/2012 (BRASIL, 2012).
RESULTADOS
O grupo estudado era composto em sua maioria por mulheres (54,7%) e a média entre as idades foi de 21,16 anos. Em relação às mensagens sobre saúde em meios de comunicação, verificou-se que 61,1 % dos jovens adultos viram raras vezes ou nunca mensagens em folhetos, 64,7% viram mensagens na televisão semanalmente, 54,7% escutaram raras vezes ou nunca mensagens sobre saúde em rádio, 50,7% leram raras vezes ou nunca mensagens em jornais, 58% leram raras vezes ou nunca esse tipo de mensagem em revistas, 76,5% assistiram raras vezes ou nunca conferências sobre saúde e 42,5% viram semanalmente mensagens sobre saúde na internet.
CONCLUSÃO
Concluiu-se que os meios de comunicação constituem poderosa fonte de influência sobre a sociedade em diversos aspectos, incluindo a utilização dos recursos de saúde e que a televisão ainda configura-se como o meio de comunicação de maior alcance de informações e mensagens sobre saúde.
REFERÊNCIAS
1. ALMEIDA, M.A. A promoção da saúde nas mídias sociais- Uma análise do perfil do Ministério da Saúde no Twitter. Universidade Federal de Goiás. Programa de pós-graduação. Goiânia. 2012.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466/12. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Conselho Nacional de Saúde, 2012.