IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DA FAMÍLIA DE PACIENTES ACOMETIDOS PELO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

NATYARA MARTINS FALCÃO

Co-autores: NATYARA MARTINS FALCÃO, VANESSA LEITÃO AZEVEDO, MARIA ELBA SÁ DA SILVA, VIRNA RIBEIRO FEITOSA CESTARI e ISLENE VICTOR BARBOSA
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

 

INTRODUÇÃO

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das fontes mais comuns de deficiência na sociedade ocidental e importante causa de morte em todo o mundo. O paciente acometido por AVE necessita de cuidados e os familiares, na maioria dos casos, tornam-se responsáveis por este. A avaliação da sobrecarga dos cuidadores familiares de pacientes acometidos por AVE tornou-se necessária em virtude do maior envolvimento das famílias nos cuidados cotidianos a esses pacientes (OLIVEIRA et al., 2012).

 

OBJETIVO

Compreender a qualidade de vida de familiares de pacientes acometidos por AVE.

 

METODOLOGIA

Revisão integrativa da literatura, com pesquisa de artigos nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Foram utilizados os descritores "Acidente Vascular Encefálico", "qualidade de vida", e "família". A seleção dos artigos foi realizada no mês de abril de 2015. Os critérios de inclusão: artigos de periódicos nacionais e internacionais, disponíveis na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados no período compreendido entre 2009 e 2015. Foram selecionados nove artigos para compor esta revisão. Os resultados foram apresentados de forma descritiva.

 

 

RESULTADOS

O sujeito acometido pelo AVE tem sua condição de saúde-doença afetada e seus hábitos cotidianos temporária ou definitivamente alterados. A pessoa acidentada, quando não vai a óbito, sofre uma ruptura em suas relações, mudando radicalmente seu estilo de vida (DELBONI, MALENGO, SCHMIDT; 2010). O doente provavelmente retorna ao domicílio com alterações físicas e emocionais, causando também uma desestruturação na organização e vida familiar. Por ser uma doença frequente e incapacitante, requer também o envolvimento de cuidadores para o sucesso na reabilitação do indivíduo acometido pelo AVE. Percebe-se, portanto, que o cuidador necessita ser cuidado, pois precisará de suporte e apoio para que seu desempenho seja facilitado. Autores revelam que ser cuidador familiar é uma tarefa árdua, difícil, que limita a vida deste por tempo indeterminado. Sentimentos como medo, tristeza, cansaço e estresse são comuns nessa população, o que evidencia a complexidade e singularidade do fenômeno de ser cuidador (OLIVEIRA, GARANHANI, GARANHANI; 2011).

 

CONCLUSÃO

A família tem um papel fundamental na reabilitação de vida do paciente acometido pelo AVE, principalmente nas suas atividades cotidianas. Espera-se que profissionais da saúde, em especial os enfermeiros, orientem as pessoas que serão responsáveis por cuidar do doente em seu domicílio.

 

REFERÊNCIAS

DELBONI, M.C.C; MALENGO, P.C.M; SCHMIDT, E.P.R. Relação entre os aspectos das alterações funcionais e seu impacto na qualidade de vida das pessoas com sequelas de Acidente Vascular Encefálico. O Mundo da Saúde, v.34, n.2, p. 165-175, 2010.

OLIVEIRA, A.R.S. et al. Escalas para avaliação da sobrecarga de cuidadores de pacientes com Acidente Vascular Encefálico. Rev. bras. enferm., v.65, n.5, p.839-843, 2012

OLIVEIRA, B.C.; GARANHANI M.L.; GARANHANI M.R. Cuidador de pessoa com acidente vascular encefálico - necessidades, sentimentos e orientações recebidas. Acta Paul Enferm., v. 24, n.1, p. 43-9, 2011