INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica que necessita de tratamento adequado para ser controlada. No entanto, sabe-se que as crenças de uma pessoa podem influenciar esse processo; por isso, é essencial que a Enfermagem identifique essa influência, podendo utilizar, para isso, o Modelo de Crenças em Saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, exploratório-descritivo, desenvolvido unidades das regionais III,IV e V, escolhidas pela maior demanda de pacientes, em Fortaleza-Ceará, de março de 2013 a maio de 2014. Foram entrevistadas 86 pessoas hipertensas, de acordo com os critérios de inclusão: maiores de 18 anos, acompanhados nas unidades há no mínimo um ano e não auto referir outra doença crônica. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará pelo Parecer Nº177060. Utilizou-se entrevista estruturada com formulário como roteiro. RESULTADOS: Após a realização da pesquisa, percebeu-se a predominância de mulheres hipertensas 65(75,5%) em relação aos homens 21(24,4%) e a preocupação entre os entrevistados em controlar a pressão arterial e seguir as orientações do Enfermeiro. Entretanto, o conhecimento sobre a doença é falho, pois 34(39,5%) acreditam que a HAS tem cura. CONCLUSÃO: A utilização do Modelo de Crenças em Saúde pelo Enfermeiro é fundamental, pois permite identificar as concepções do paciente acerca da hipertensão, contribuindo para a adequação do estilo de vida. A Enfermagem tem o papel de promover saúde, elucidando dúvidas, ressaltando a importância da adesão ao tratamento, de modo a prevenir agravos, comorbidades e aumentar a qualidade de vida do paciente.