O presente trabalho busca compreender as relações e os conflitos estabelecidos nas Matas Sul da Capitania de Pernambuco entre os anos de 1790 e 1810. Dentro do espaço geográfico da Comarca das Alagoas, a burocracia na América portuguesa buscou criar parâmetros para a extração das madeiras, como também buscou delimitar geograficamente as ocupações de terra dentro daquele espaço. Não obstante, surge a necessidade de se fazer alguns apontamentos sobre a figura de José Mendonça Matos Moreira e sua trajetória como conservador das Matas, buscando compreender, como as políticas coloniais, em detrimento do povoamento pobre e da instalação de pequenos roçados de economia de subsistência se desdobraram, haja vista que tal controle das Matas, através de um órgão régio, só existia na Comarca de Ilhéus, Bahia.