Esta comunicação pretende problematizar e, em certa medida, trazer alguma contribuição para a compreensão da permanência e longevidade de algumas famílias políticas no cenário brasileiro, que compreende historicamente os golpes de 1964 e o de 2016. Trataremos da família Mendonça que há mais de meio século atua no Estado de Pernambuco, procurando apreender certos dispositivos usados por eles para garantir sua presença e força política em contextos históricos plasmados por mudanças, crises e rupturas da ordem institucional. Comprrensão tais continuidades, talvez, ajude-nos a visualizar melhor as ambiguidades que limitam o exercício da democracia e da cidadania no nosso país.