Ao longo da presente produção ambicionamos tecer uma breve discussão aceca do conceito de memória e História como ferramenta de expor melhor um pouco da trajetória de Elizabeth Teixeira, enquanto símbolo de força, coragem e resistência da nossa história local. Para tanto buscamos por empreender uma breve análise da obra biográfica "Eu marcharei na tua Luta", a qual oferece-nos importantes contribuições para entender a figura de Elizabeth Teixeira, enquanto símbolo de luta e resistência, para além de seu marido João Pedro Teixeira, mas, que antes reflete a memória individual e coletiva de um tempo, um espaço, um Brasil camponês a quem durante muito tempo fora relegado ao silêncio, posto a margem no campo da hierarquização histórica. Contudo cabe lembrar que a questão aqui não é julgar tal passado, condenar ou santificar memórias, mas, antes enfatizar a necessidade de tomar a história no presente por vias mais democráticas, de conceder ao outro o direito de enunciar-se, enquanto agente produtor da História, de suas memórias e logo também seu Lugar.