O trabalho analisa a trajetória de Manoel Rodrigues de melo, discutindo a sua produção intelectual e as redes de sociabilidades por ele construídas, no período compreendido entre 1928 - ano da publicação, no jornal O Porvir, do Primeiro artigo que escreveu - e 1939 (ano de lançamento do seu primeiro livro: Várzea do Açu). Melo consolidou-se na memória potiguar, por um lado, como sociólogo/antropólogo do cangaço e, por outro, como o cronista do Vale do Açu. O escritor em pauta viveu em três espaços: no vale, no sertão e no litoral. Suas obras intercalaram imagens vinculadas a esses espaços. A meta é compreender como esse escritor potiguar construiu uma rede de relações tanto com os ditos homens de letra, quanto com os governantes do Estado do Rio Grande do Norte.