O movimento Integralista, criado em 1932 por Plínio Salgado, cresceu vertiginosamente no Brasil após a chamada Intentona Comunista de 1935. A ideia da existência de um perigo comunista colaborou diretamente com o avanço de partidos e movimentos de cunho fascistas pelo mundo. Com o estabelecimento do Estado Novo, os "camisas verdes", aparentemente uma força significativa a favor de Getúlio Vargas, tiveram seu partido extinto ainda em 1937 e assim lançados a ilegalidade. A repressão aos integralistas foi intensificada após a Intentona de 1938, que gerou inúmeras prisões e foi fundamental para a construção da representação dos integralistas como "inimigos da nação". Partindo dessas considerações, o presente trabalho buscou analisar a repressão aos integralistas em Pernambuco durante o período do Estado Novo.