Neste trabalho, buscaremos apresentar, partindo da História da Saúde e das Doenças, as disputas das artes de curar e seus agentes na Paraíba Imperial da década de 1880; objetivando, a partir disso, entender as entrelinhas do discurso médico- acadêmico em confronto com as práticas de cura exercidas em larga escala por aqueles que não possuíam formação acadêmica, notadamente os chamados "práticos", termo que engloba curandeiros, barbeiros sangradores, parteiras e seus demais congêneres. Para tanto, analisaremos os Relatórios da Junta de Saúde Pública da Paraíba, bem como jornais e relatos memorialistas do período.