Nas páginas dos jornais: a imprensa e a repressão aos alemães em Pernambuco. (1938-1945).
Juliana Ferreira Campos Leite
E-mail: jullie.campos@gmail.com
Eixo temático: 4- Memória, Oralidade e História Política.
Resumo
A grande maioria dos governos autoritários no período que se estende da década de 1930 à década de 1940 utiliza-se dos periódicos como instrumento de divulgação de suas ideias. O governo de Getúlio Vargas se utilizou amplamente da imprensa para difundir e popularizar a ideologia do regime a diferentes camadas sociais. A imprensa é lançada ao patamar de quarto poder em Pernambuco nesse período, tal sua importância no cenário político do período abordado. O Jornal da Manhã, de propriedade do interventor de Pernambuco Agamenon Magalhães, entrou em circulação em 1938 e servia como ferramenta política e propagandísticas jornaisç marcada de amarelo.locamento propostoam lidos como uma ameaça, cosntuindo de seu governo.
Nesse mesmo período, o governo brasileiro passa a acreditar que "a presença de minorias estrangeiras e suas políticas ditas exóticas prejudicariam a construção da identidade nacional brasileira" e passa a assumir uma política de ação contra as sociedades alemãs através da repressão policial e pelo direcionamento da imagem desses estrangeiros como ameaça.
Partindo dessa consideração, o presente trabalho busca discutir a importância da imprensa na disseminação da política de ação contra as sociedades alemãs - residentes no estado - através da análise do discurso emitido pelo governo para legitimar suas ações e trazer para si, positivamente, a opinião pública, a exemplo da disseminação do medo através da ideia de "perigo alemão". Além da análise de como se davam as representações de símbolos nazistas nos jornais e vários outros fatores que envolvem a relação entre o governo e os alemães em Pernambuco.
Palavras-chave: Alemães, jornais, repressão.