A IGREJA CATÓLICA NA PARAÍBA REPUBLICANA: ROMANIZAÇÃO E “MALES” A SEREM COMBATIDOS

FAUSTINO TEATINO CAVALCANTE NETO

Co-autores: FAUSTINO TEATINO CAVALCANTE NETO
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

Faustino Teatino Cavalcante Neto

faustinoteatino@bol.com.br

ST - 01: HISTÓRIA POLÍTICA, HISTÓRIA DAS IDEIAS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO 

A Constituição republicana estabeleceu o Estado laico no Brasil e colocou o antigo poder da Igreja Católica em uma situação desconfortável, já que esta perdera a sua posição de religião oficial e passara a ter diminuída a sua rede de ação e influência na sociedade. Assim, para fazer frente a essa situação política e garantir a sua sobrevivência institucional, a Igreja procurou intensificar o processo de romanização da sociedade brasileira, fazendo uso, para tanto, de estratégias no campo interno (congressos, abertura e reforma dos seminários, vinda de religiosos da Europa e unidade pastoral dos bispos) e no externo (comunicações públicas por meio das cartas pastorais e da imprensa, visitas pastorais, conferências e liturgias) que produziram a sua reorganização no período que vai de 1889 a 1930. A presente comunicação tem por objetivo analisar parte dessas estratégias e suas especificidades no Estado da Paraíba.