Dentro do modo de produção capitalista, a sociedade e as políticas públicas são orientadas pelo neoliberalismo no âmbito do processo de globalização. Nesse contexto, é exigido um perfil multifuncional do pedagogo, algo para além de sua formação profissional. Diante disso, nossa questão central neste artigo é: de que maneira é possível fazer a travessia do ativismo cego para a práxis transformadora, tendo em vista a formação cientifica, crítica e humanizadora do pedagogo que atua na educação básica? Trabalhamos com o aporte teórico de Formosinho (2009), Freitas, (2012), Freire (1981, 1996), Machado (2008), Nóvoa (2007), Terrien (2012) e Vieira (2013; 2014; 2015). Os achados da pesquisa apontaram que faz-se necessário um debate contínuo sobre produtivismo acadêmico de tal forma que o afã pela quantidade não ofusque o valor da qualidade. A escola precisa, de um lado, transmitir o conhecimento culturalmente acumulado pela humanidade aprendendo melhor o que já se sabe, de outro, sua missão é recriar o saber em novos contextos a fim de aprendermos o que ignoramos. Na formação do pedagogo no âmbito da universidade, uma grande questão a ser superada é a relação teoria e prática. A práxis é o caminho rupturante. Por fim, é possível um trabalho diferenciado através da música e da ludicidade na docência dos anos iniciais do Ensino Fundamental.