CASAS DE FARINHA DE OCARA: PATRIMÔNIO DA NOSSA GENTE – O ESTÁGIO COMO AÇÃO EDUCATIVA PATRIMONIAL

ELEN DIANY RODRIGUES MENDES

Co-autores: JOZINEIDE RODRIGUES CORREIA
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

CASAS DE FARINHA DE OCARA: PATRIMÔNIO DA NOSSA GENTE - O ESTÁGIO COMO AÇÃO EDUCATIVA PATRIMONIAL

 

Jozineide Rodrigues Correia[1]

Elen Diany Rodrigues Mendes[2]

 

PALAVRAS CHAVES: PATRIMÔNIO, CONSCIENTIZAÇÃO, MINI-CURSO.

 

RESUMO: O estagio é uma etapa de suma importância para a vida de um acadêmico. Ele não garante uma preparação completa para o magistério, mas possibilita que o futuro educador possa ter contato com  a realidade do que é o ensino-aprendizagem nos dias atuias, caracterizando-se como objeto de estudo e reflexão. Através dele o futuro docente começa a compreender a realidade escolar. Através  da experiência vivida o futuro professor tem a oportunidade de trilhar métodos que possam reafirmar sua escolha pela profissão e o faça um profissional consciente no seu papel de educador. O estagio é o primeiro contato que o aluno-professor tem com seu futuro campo de atuação, tendo em vista a necessidade de uma experiência pratica onde possa se aplicar os fundamentos aprendidos ao longo da graduação. Neste momento alia-se teoria à pratica, demonstrando o quanto é importante esta etapa na formação acadêmica do futuro docente. Nessa perspectiva, esse artigo pretende relatar a experiência vivida através da realização do mini-curso "Casas de farinha de Ocara: Patrimônio da nossa gente". O presente trabalho surgiu no âmbito do curso de História, na disciplina de Ação Educativa Patrimonial, ministrada pela professora Dra. Isaíde Bandeira na Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central-FECLESC. Tendo como objetivo a conscientização a cerca da preservação patrimonia,l desenvolvemos um mini-curso realizado na Escola de Ensino Fundamental Luiz Cândido de Oliveira, a qual se situa no município de Ocara/Ce. O mini-curso foi realizado no período de 25 de maio e 01 de junho do corrente ano abrangendo um publico composto de alunos do ensino fundamental II de faixa etária de 12 á 15 anos, os quais estudam na já referida escola no período da tarde. Assim a busca pela preservação do patrimônio que faz parte das nossas raízes e a educação Patrimonial nas escolas pode ser um fator primordial para a preservação  e a conscientização por parte de nossos alunos. A questão patrimonial vem sendo discutida ao longo dos tempos, mas ainda falta desenvolver meios para que a educação patrimonial seja mais divulgada. Portanto, devemos perceber a importância de se preservar partindo de um patrimônio que faz parte das nossas vivencias. Quando falamos de patrimônio estamos falando de vários tipos de bens. Bens materiais que podem ser prédios antigos, objetos de valor material ou sentimental, ou mesmo costumes herdados de nossos antepassados, uma forma de fazer uma comida e outros bens que se enquadram no patrimônio imaterial. Assim, o estagio como ação educativa patrimonial pode possibilitar uma aprendizagem acerca do que é patrimônio. Na realização do mini-curso podemos perceber que a cada dia surgia um momento diferente, acontecimentos que envolviam e chamavam a atenção do aluno para o conteúdo ministrado. Assim, percebemos que a regência não contribuiu apenas para nós estagiários. O entusiasmo por parte dos alunos se fazia presente nos questionamentos e nos debates levantados. Assim, sugere-se que o professor busque um ambiente de reciprocidade o qual possibilite o bom desenvolvimento das aulas. Diante desta experiência podemos concluir que ser educador esta muito além das barreiras impostas pela sala de aula. Ser educador esta no fato de educar para a vida com pequenos atos de cidadania, como o da educação patrimonial. Esta atividade não nos enriqueceu apenas como universitárias, mas acima de tudo como pessoas.        Além disso, foi muito prazerosa a troca de experiências e conhecimentos entre nós e os alunos.  A atenção e o tempo que cada um disponibilizou para a melhor compreensão do tema abordado. Embora uma pequena parte, dois ou três alunos em alguns momentos precisaram ser chamados atenção. A todo instante procuramos formas metodológicas diferenciadas, as quais despertassem a curiosidade dos participantes. Ressaltamos mais uma vez, que o interesse com os assuntos trabalhados e a relação de amizade conosco, crescia a cada palavra de apoio, nos elogios e no carinho demonstrado nesse período. Desenvolveram-se nesse tempo, relações que proporcionaram um bom processo de ensino-aprendizagem, assim como, o nosso empenho e dedicação no mini-curso executado. A pratica do ensino, amparada pelo estagio proporciona ao futuro docente a construção de sua identidade como educador. Diante da experiência vivida podemos perceber que existem barreiras no trabalho educacional. No entanto, estas barreiras podem ser quebradas. Mas, para isso é necessário que haja interesse, dedicação e amor por parte do profissional que escolhe o magistério como o caminho a ser traçado. Através de iniciativas como estas, que visam fortalecer a contribuição da universidade com uma instituição publica, estabelecendo uma relação onde a teoria possa se unir a pratica e propiciando a oportunidade de nós, futuros professores podermos contribuir de forma direta para que a universidade desempenhe seu papel e sua função social de ensino, pesquisa e extensão,estamos possibilitando a escola atividades que enriqueçam não só o currículo do aluno, mas também possa desenvolver sua consciência como cidadão ativo no meio em que vive.


[1] Estudante do VII semestre da Graduação de História da Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central da Universidade Estadual do Ceara (FECLESC-UECE)

EMAIL: jozineide.correia86@gmail.com

 

[2] Estudante do VII semestre da Graduação de História da Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central da Universidade Estadual do Ceara (FECLESC-UECE)

EMAIL: e-len1@hotmail.com