No quadro das modificações ocorridas no modelo de produção com o colapso do binômio taylorista/fordista, é que emerge no final do século XX, o modo produtivo toyotista, o qual irá exigir do trabalhador novas especialidades, este, necessitará ser multifuncional, polivalente e competente. A educação, obviamente é consubstancialmente afetada pelo contexto de recomposição do capital em crise. Por isso, o presente estudo busca analisar os paradigmas educacionais impostos pelo ideário de Educação para Todos para a formação de graduandos do curso de pedagogia. Parte-se da concepção metodológica onto-marxista. Dentre autores e documentos revisados destaca-se, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia (2006) como foco de análises. É oportuno assinalar que o problema de identidade do curso de pedagogia não se atribui a tardia regulamentação dessas diretrizes, mas a necessidade de reconstrução educacional nos moldes capitalista, pois, em uma sociedade baseada na partição desigual das riquezas materiais, as riquezas intelectuais também seguirão esta lógica de dualidade.