DIFERENTES CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO NO BRASIL: UM COMPROMISSO COM A EMANCIPAÇÃO OU SUBMISSÃO A (DES) ORDEM DO CAPITAL?

MARIA CLEIDIANE CAVALCANTE FREITAS

Co-autores: MARIA CLEIDIANE CAVALCANTE FREITAS, ARACELIA CAVALCANTE FARIAS e JOSÉ DERIBALDO GOMES DOS SANTOS
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

O presente estudo prioriza uma análise crítica das distintas concepções de currículo adotadas na educação brasileira. Faz-se isto, por meio de um breve histórico que se inicia a partir dos anos de 1920 e se estende até a primeira década do século XXI. Pretende-se, assim, reconhecer se e por quais mediações essas concepções se articulam com a luta por uma sociedade emancipada ou se apenas corrobora com a lógica do capital. O método empregado se baseia no onto-marxismo. Dentre outros autores, o estudo dialoga com Saviani (2008) e Silva (2006). Presencia-se, pois, em todo o contexto da educação brasileira uma íntima relação com as políticas norte americanas, intensificadas na década de 1990 através do ideário de Educação para Todos empreendido pelo Banco Mundial para os países periféricos. É notório, que os interesses dos grupos hegemônicos se sobressaltam as aspirações da classe trabalhadora nacional, e que, não pode haver uma noção curricular comprometida com a emancipação humana, pois, a ideologia dominante é a ideologia da classe dominante, porém, não desconsidera-se o universo de contradições presentes no próprio sociometabolismo do capital.