O CAMPO GRAVITOMAGNÉTICO NO INTERIOR DE UMA CORDA CÓSMICA GIRANTE E SUAS IMPLICAÇÕES
Celio Rodrigues Muniz1, Marcony Silva Cunha2
1. Prof. Adjunto Doutor da UECE-FECLI, celiomuniz@yahoo.com
2. Prof. Titular Doutor da UECE-CCT, marcony.cunha@uece.br
Palavras-chaves: Cordas Cósmicas, Campo Gravitomagnético, Aharanov-Bohm
Alguns modelos cosmológicos descrevem processos de transições de fase que supostamente ocorreram no início do nosso Universo físico. Tais modelos apontam para a formação, durante aqueles processos, de finas, porém extremamente longas distribuições cilíndricas de matéria-energia com elevadas densidades - as chamadas cordas cósmicas, objetos que, pelo seu caráter, obedecem às equações da Relatividade Geral (RG) de Einstein. Sabe-se que, por uma técnica de linearização dessas equações, é possível apresentá-las na forma matemática das equações de Maxwell. Assim, na estrutura das equações linearizadas da RG, é possível distinguir o análogo elétrico do campo gravitacional ("gravitoelétrico"), bem como o seu análogo magnético ("gravitomagnético"). Neste trabalho, pretende-se calcular o campo gravitomagnético confinado no interior de uma longa distribuição cilíndrica uniforme de massa girando em torno do seu eixo longitudinal de simetria, com velocidade angular constante (corda cósmica girante). A importância de se encontrar tal grandeza resume-se no papel que pode desempenhar na interação da corda cósmica com partículas oriundas do espaço distante, como no análogo gravitacional do efeito Aharanov-Bohm.