LIMITAÇÕES FÍSICAS DA INTELIGÊNCIA HUMANA
Francisco Lucas Cavalcante Barreto (Autor)
Acadêmico de Física FECLI-UECE
lucascavalcantebarreto@yahoo.com.br
Vicente de Paula e Silva Neto (Co-autor)
Professor Graduado em Física (UECE)
vpsilva123@hotmail.com
Celio Rodrigues Muniz (Co-autor)
Professor Dr. de Física da FECLI-UECE
Depois de mais de trezentos mil anos de evolução, a inteligência humana pode estar chegando próxima de seu limite evolutivo. Várias linhas de pesquisa sugerem que a maioria das ações que teriam nos tornado mais inteligentes podem ter atingido seus limites impostos pelas leis da física; no entanto, podemos utilizar a inteligência coletiva para continuarmos evoluindo. Objetivou-se explicar com este trabalho que, apesar das barreiras naturais, podemos alcançar uma inteligência superior a partir da coletividade. Utilizou-se como metodologia a abordagem qualitativa, sendo este um estudo do tipo explicativo. Um dos principais fatores que proporcionou o nosso estágio atual de desenvolvimento foi a evolução do cérebro, em especial o seu crescimento, embora isto nos ajude apenas até certo ponto, pois com um cérebro maior haverá um aumento do consumo de energia e redução da velocidade de processamento. Por outro lado, poder-se-ia ganhar velocidade dos sinais no cérebro com a sua compactação, ou então uma melhor interconectividade, mas isso também consumiria mais energia e, com a correspondente redução do tamanho dos neurônios e seus axônios, chegar-se-ia a limitações termodinâmicas, de modo que as comunicações sinápticas tornar-se-iam ruidosas. Os humanos, no entanto, ainda poderão atingir uma inteligência superior sem a necessidade de evolução biológica, a partir do desenvolvimento da coletividade e utilizando tecnologias antigas e modernas, como a escrita e a internet.
Palavras-Chave: Cérebro; Limite; Inteligência Coletiva.