Computação Quântica
Cicero David P. Melo (autor)
Licenciando do curso de física, UECE-Fecli
Francisca Natalia Nogueira Tavares ( co-autor)
Licenciando(a) do curso de física, UECE-Fecli
Vicente de Paula e Silva Neto (co-autor)
Licenciado em física(UECE) e Pós-graduado em Matemática(URCA).
Os computadores quânticos funcionam tomando como base os conceitos fundamentais da mecânica quântica. São úteis para a realização de operações complexas, inviáveis aos computadores convencionais, que têm funcionamento baseado na Física Clássica. Estes operam através de bits (menor unidade de informação que pode ser transmitida ou armazenada). Um bit só pode assumir dois valores (binários): "1" ou "0", que significa energizado e não-energizado. Por outro lado, na computação quântica, trabalha-se com o conceito de superposição de estados, usando assim o chamado qubit (abreviação para quantum bit). A diferença básica dos qubits em relação aos bits resume-se no fato de poderem assumir, além dos valores "0" ou "1", a sua combinação linear, que compreende, portanto, infinitos estados intermediários. O ganho de velocidade se deve ao fato de se poder trabalhar com múltiplos bits ao mesmo tempo, ao passo que computadores normais trabalham com um bit por vez. O grande problema com a implementação desse novo modo de computar é a fabricação do dispositivo físico que lhe dá suporte (hardware), visto que o seu funcionamento exige condições físicas muito delicadas e complexas. Já a parte de software vem sendo desenvolvida satisfatoriamente. Faremos neste trabalho uma abordagem histórico-conceitual da computação quântica e sua possível conexão com a neurociência. Percebe-se daí o largo alcance que o tema apresenta, visto que abrange diversos domínios das ciências.
Palavras chaves: computadores, neurociência e qubit.