Resumo
A agudização da crise do sistema do capital nos anos de 1970 tem aumentado a degeneração do trabalho, o desemprego em massa entre outros. Na tentativa de reerguer esse sistema, são implantadas varias reformas sociais sob determinação de órgãos internacionais nos moldes neoliberais. Nos anos de 1990 o Brasil adota tais padrões, e as reformas no campo educacional são vinculadas ao mercado de trabalho com ênfase na educação profissional por representar a possibilidade de egresso mais rápido no mercado de trabalho da classe trabalhadora. Mas será que existem empregos para todos os "qualificados". Este estudo intenta problematizar a educação profissional, especificamente o projeto Ensino Médio Integrado, lançado pelo governo Cid Ferreira Gomes no Estado do Ceará tendo como lócus a Escola Estadual de Educação Profissional Maria Cavalcante Costa no município de Quixadá. A opção do método prioriza um estudo bibliográfico e documental, através do materialismo histórico dialético, pois se pretende descobrir a essência no fenômeno a ser analisado. Nossas provocações finais são de que uma formação profissional não é garantia de emprego, pois determinantes sociais impossibilitam a incorporação de um contingente enorme de jovens no mercado de trabalho, e que a educação por se só não garante novos cargos de emprego.
Palavras-chave: Educação profissional. Desemprego. Educação.