Porque o céu é escuro à noite?
Autor (a): Maria Géssica da Silva
Co-Autor (a): Lázara Silveira Castrillo
Co-Autor (a): Márny Suely Araújo Feitosa
A cotidianidade dos ciclos noturnos tem-se tornado tão familiar que nos esquecemos de olhar o que continuamente nos cobre á noite: uma escuridão profunda no alto do céu. Quando desviada a atenção para o mesmo, avista-se uma imensa obscuridade quase infinita crivada de pontos brilhantes. Em qualquer lugar do mundo, a olho nu, é possível observar cerca de 2 mil estrelas, com um binóculo esse total aumenta para 50 mil, todavia quando observado com um telescópio de 5 centímetros a soma chega a 300 mil estrelas. Recentemente, a China construiu o telescópio mais sofisticado do mundo, que nos próximos 4 anos, será capaz de detectar cerca 10 milhões de espectros celestiais, dentre estes, 2,5 milhões serão estrelas. O ritmo tecnológico acelerado permitirá apontar a descoberta de um número tão grande de estrelas que tornará a abóboda noturna completamente iluminada? Durante muito tempo, astrônomos e cosmologos se debateram tentando decifrar este enigma. O astrônomo e pesquisador inglês Thomas Digges e seus seguidores, no século XVI, afirmaram que o céu noturno é escuro porque os raios de luz provenientes das estrelas mais remotas eram muito fracos e não poderiam ser detectados a olho nu. No século XVIII, o astrônomo alemão Loys de Chéseax e o próprio Olbers defenderam a tese de que estrelas distantes estão ocultas a nossa visão por uma matéria que absorve a luz distribuída através do espaço. Pela proximidade a que nos encontramos do sol, os raios luminosos liberados demoram apenas 8 minutos a chegar, mas o que dizer dos raios luminosos emitidos pelas estrelas mais distantes. O objetivo deste trabalho é apresentar e divulgar o Paradoxo de Olbers, resposta que Hemann Bond elaborou para responder ao enigma porque o céu é escuro.
Palavras chave: céu noturno e Paradoxo de Olbers