O homem é capaz de produzir conhecimento o que o diferencia de todos os outros animais, pois além de adaptar-se à natureza ele a modifica para suprir suas necessidades iniciais, que depois de saciadas transformam-se em outras necessidades, garantindo assim a produção do novo pelo homem. A supervalorização do conhecimento, dos avanços tecnológicos e do tido como capital humano compõe o novo paradigma do capital para ultrapassar os limites e as dificuldades financeiras, assim como tem nesses recursos a ideologia da empregabilidade e das oportunidades. Partimos do pressuposto do trabalho como essência da existência humana, a fim de compreender as novas personificações da reprodução do capital. Nossa pesquisa é de cunho bibliográfico e documental, e baseia-se no método materialista dialético. Para atingirmos nosso objetivo geral de desvelar a sociedade do conhecimento e nosso objetivo específico de entender as novas tecnologias aliadas à educação em um horizonte de emancipação humana, a consecução da presente pesquisa parte de etapas, a saber: (i) do breve delineamento da função específica da educação; (ii) do estudo do próprio conceito de "sociedade do conhecimento"; (iii) do estudo, nas produções contemporâneas, do conceito de novas tecnologias e dos documentos para discutir a nova cultura capitalista apregoada nas relações sociais de domínio e exploração; (iv) e da busca de proposição de uma utilização das novas tecnologias na educação. Preliminarmente, podemos apontar uma aparente supervalorização das chamadas novas tecnologias na educação, bem alinhadas com as políticas educacionais vigentes, dessa forma, apontando para uma utilização dessas metodologias com as chamadas pedagogias do aprender a aprender.