FATORES QUE DESENCADEIA HIPOTERMIA NO TRANSOPERATÓRIO EM CRIANÇA

MARIA SOLANGE NOGUEIRA DOS SANTOS

Co-autores: ANA PAULA DA SILVA MORAIS, SARAH NOGUEIRA RABELO, SILVÂNIA MOREIRA DE ABREU FAÇANHA, AMANDA NEWLE SOUSA SILVA, EDNA MARIA CAMELO CHAVES e TATIANNY NARAH DE LIMA SANTOS
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

As crianças que são submetidas a procedimentos cirúrgicos necessitam de cuidados por parte da equipe multiprofissional, em particular a enfermagem. Objetivo geral é de identificar os fatores relacionados e as características definidoras presentes no diagnóstico de enfermagem hipotermia no transoperatório em criança. O estudo foi descritivo exploratório, de natureza quantitativa, realizado em uma instituição pública, situado em Fortaleza, a pesquisa foi realizado em um centro cirúrgico. A amostra foi composta por 50 crianças na faixa etária de 1ano há 11 anos. Dados coletados de abril a maio de 2013 por meio de um formulário e organizados em tabelas. Resultado. Houve alteração dos parâmetros da temperatura corporal, evoluindo para hipotermia leve  em 44(88%). As crianças apresentam um jejum que variou de 6 a 12 horas perfazendo 41(82%). Para minimizar os efeitos da hipotermia  foi usada  solução aquecida na cavidade abdominal 28(56%), bem como o colchão térmico com utilização em 29 (58%). Os campos molhados que  favorecem a hipotermia permaneceram em  38(76%). O medo do desconhecido esteve presente em 45(90%) das crianças. A hipotermia ocorre em 44(88%) crianças, todas as crianças tiveram  como manifestação clinica a pele fria 44(88%) e a característica definidora foi a exposição ao frio 22 crianças (44%).Conclusão: Dessa forma, o papel do enfermei­ro na implantação de medidas preventivas de hipotermia em sala de operação é de fundamental importância para a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem prestada no período intraoperatório, maior segurança ao paciente e diminuição de custos hospitalares