VIVÊNCIAS NO PET-SAÚDE E O EMPODERAMENTO DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM: COM A PALAVRA, OS MONITORES.

JULYANE CERQUEIRA CAMPOS ANDRADE

Co-autores: YANE CARMEM FERREIRA BRITO, ILSE MARIA TIGRE DE ARRUDA LEITÃO , LUANA SILVA DE SOUSA, JÉSSICA FREIRE RANGEL e ROBERTA MENESES OLIVEIRA
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

II SIEPS

XX ENFERMAIO

I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM

 

Fortaleza - CE

23 a 25 de Maio de 2016

 

 

Vivências no PET-SAÚDE e o empoderamento da prática de enfermagem: com a palavra, os monitores.

Julyane Cerqueira Campos Andrade ¹, Yane Carmem Ferreira Brito ², Ilse Maria Tigre de Arruda Leitão ³, Luana Silva de Sousa 4, Jéssica Freire Rangel 5, Roberta Meneses Oliveira 6.

1 - 6. Universidade Estadual do Ceará - Fortaleza

 

Email: julyanecc21@hotmail.com

 

Trabalho para Prêmio: EIXO 3: Enfermagem, saúde e sociedade: encontro no (s) território (s).

 

Resumo

Objetivou-se compreender as vivências de estudantes de enfermagem monitores do PET-SAÚDE, buscando analisar como o programa se estabelece como ferramenta para o empoderamento da prática de enfermagem no SUS. Trata-se de estudo analítico, com abordagem qualitativa, realizado em Fortaleza- CE, com sete estudantes de enfermagem, monitores do PET-saúde da Universidade Estadual do Ceará, no período de janeiro a março de 2016. Como instrumento de coleta de dados, aplicou-se roteiro de entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados segundo a técnica de Análise de Conteúdo. Desta análise, emergiram duas categorias temáticas: Categoria 1. O empoderamento social e científico através da articulação ensino-serviço-comunidade proporcionada pelo PET-SAÚDE; Categoria 2: O empoderamento da práxis em saúde no território pela consolidação do olhar multi, inter e transdisciplinar. Encontraram-se, principalmente, relatos sobre um programa que contribuiu positivamente para a formação e a prática profissional dos futuros enfermeiros, desde o PET como uma ferramenta de inserção do estudante nos serviços como uma estratégia de fomentar profissionais preparadas para trabalhar no SUS, visando os princípios básicos desse sistema de saúde, como principalmente a integralidade da assistência e a interdisciplinaridade. Conclui-se que o estudo traz dados relevantes sobre um programa capaz de favorecer uma formação qualificada e diferenciada de futuros profissionais de saúde, que começa desde a graduação e tende a se aprimorar durante a vivência nos serviços de saúde que formam o SUS.

Palavras-Chave: Enfermagem. Formação Profissional em Saúde. SUS. PET-Saúde.

Introdução

A educação dos profissionais de saúde deve ser entendida como processo permanente, que se inicia durante a graduação e é mantido na vida profissional, mediante o estabelecimento de relações de parceria entre instituições de educação superior, serviços de saúde, comunidade, entidades e outros setores da sociedade civil. (BRASIL, 2005).

Dessa forma, o Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde) surgiu como uma estratégia de formação e reorientação profissional, que fomenta a integração ensino-serviço-comunidade. Este programa é desenvolvido nas redes de Atenção à Saúde, com a participação de docentes, estudantes, equipes de saúde do serviço e usuários do SUS (BRASIL, 2015). Incluindo, nesse processo, tanto enfermeiros dos serviços, enfermeiros docentes, como também estudantes da graduação em Enfermagem.

Assim, a experiência proporcionada pelo PET-Saúde aos acadêmicos dos diversos cursos da área da saúde permite vivenciar e atuar nas unidades, contribuindo para a interação acadêmica e atuação transdiciplinar e multiprofissional dos mesmos. A aquisição de novos aprendizados propiciada é extremamente relevante para uma formação diferenciada, o que torna o futuro profissional mais preparado para enfrentar o mercado de trabalho (OLIVEIRA SOBRINHO et al., 2011).

Desse modo, buscou-se, com esta pesquisa, compreender de que modo a participação do graduando de enfermagem como monitor do PET-SAÚDE pode favorecer o empoderamento deste futuro enfermeiro, com vistas à maior apropriação e desenvoltura de seu processo de trabalho, ao se inserir no território, no contexto do SUS.

Entende-se por empoderamento um estado psicológico, uma sensação de competência, controle e direito. Dadas essas definições, é possível ser poderoso e ainda não se sentir empoderado. Poder se refere à habilidade, e empoderamento refere-se a sentimentos. Ambos são de importância para trabalhadores, líderes e gestores de enfermagem (WHITEHEAD, 2010).

A autora acrescenta que sentir-se empoderado envolveauto-determinação (sentir-se livre para decidir como fazer o seu trabalho); significado (preocupar-se com o seu trabalho, apreciando-o e levando a sério); competência (confiança na sua capacidade de fazer o seu trabalho bem) e impacto (sentir que as pessoas ouvem suas ideias, que você pode fazer uma diferença.

Assim, justificamos este estudo pelo fato da Enfermagem ser um dos pilares da estrutura do programa, já que possui um grande contingente de enfermeiros dos serviços de saúde vinculados ao PET e também um número expressivo de estudantes da graduação como monitores.

Dessa forma, o objetivo deste estudo foicompreender as vivências de estudantes de enfermagem monitores do PET-SAÚDE, buscando analisar como o PET-Saúde se estabelece como ferramenta para o empoderamento da prática de enfermagem no SUS.

Metodologia

        Este é um estudo analítico, com abordagem qualitativa, recorte do Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Enfermagem intitulado: Contribuição do PET-Saúde na formação e na prática profissional de monitores do programa.

         A coleta de dados foi realizada no município de Fortaleza-CE, com sete monitores do PET-Saúde da Universidade Estadual do Ceará, estudantes de graduação do curso de Enfermagem, no período de janeiro a março de 2016.

         Como instrumento de coleta de dados, aplicamos um roteiro de entrevista semi-estruturada contendo dados de identificação e questões norteadoras sobre formação profissional, experiências e processo de trabalho dos monitores do PET-Saúde.

         Os dados foram analisados segundo a técnica de Análise de Conteúdo (BARDIN, 2010). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará (parecer 1.382.060/2015).

Resultados e Discussão.

As interlocuções resultantes das entrevistas semi-estruturadas dizem respeito à vivência dos acadêmicos de enfermagem no PET-Saúde, os quais levantaram aspectos relacionados ao empoderamento da prática de enfermagem enquanto monitor do programa.

         Como resultados da análise de conteúdo foram encontrados 44 unidades de contexto (UC) nas entrevistas dos monitores, que foram apresentadas em duas categorias temáticas, as quais emergiram dos depoimentos:

  • Categoria 1: O empoderamento social e científico através da articulação ensino-serviço-comunidade proporcionada pelo PET-SAÚDE;
  • Categoria 2: O empoderamento da práxis em saúde no território pela consolidação do olhar multi, inter e transdisciplinar.

 

Categoria 1. O empoderamento social e científico através da articulação ensino-serviço-comunidade proporcionada pelo PET-SAÚDE (27UC)

         As vivências proporcionadas pelo programa trouxeram para o estudante de enfermagem, futuro enfermeiro, o desenvolvimento precoce da prática e um novo olhar do serviço de saúde através da articulação ensino-serviço-comunidade. Como se pode perceber na fala de um monitor:

Nós estamos dentro da academia e, semanalmente, íamos ao posto de saúde e ficávamos acompanhando o serviço junto com o profissional e atuando, colaborando com a instituição até firmarmos realmente o nosso instrumento de coletas de dados. E1

 

         Entende-se que as atividades desenvolvidas pelo PET-Saúde são revestidas de grande importância para a formação do enfermeiro, pois, ao se buscar trabalhar na perspectiva da integralidade e da articulação ensino e serviço, aproximam-se teoria e prática e favorecem-se reflexões dos envolvidos nessa dinâmica (MORAIS, 2012).

         Os monitores perceberam que o PET é uma oportunidade de vivenciar a prática de enfermagem e ter o primeiro contato com a comunidade, já que os monitores do programa iniciam suas atividades ainda nos semestres básicos da graduação, gerando um empoderamento através da consciência social, como os estudantes relataram:

O diferencial do PET é você ter a oportunidade de vivenciar isso tudo ao mesmo tempo. Você [consegue] levar para a comunidade aquilo que você vê, [através] dessa participação do serviço e dessa interação. E para mim foi fundamental, porque quando eu entrei no PET eu ainda era muito "verde" na prática. E4

 

Eu vejo que, no PET, a gente consegue perceber muito bem essa relação do ensino-serviço-comunidade. Uma relação mais estreita porque a gente tinha esse momento de vivência na comunidade, nos serviços, nos postos de saúde, nos hospitais de rede secundária e no SAMU.E7

 

         Percebe-se, assim, a relevância das ações desenvolvidas na construção profissional do estudante inserido nesse cotidiano. Ao conhecer a realidade das famílias, o estudante apreende, de forma significativa, o que repercute positivamente em sua qualificação profissional (LEITE, 2012).

         Além disso, o ensino-serviço-comunidade trouxe para os monitores, além do empoderamento social da profissão, o empoderamento técnico-científico, educacional e de relacionamento interpessoal: eles conseguem identificar e até mesmo desenvolver atividades baseados nessa vivência, o que faz esse estudante ter uma formação diferenciada daqueles que não vivenciaram o programa:

A gente não está [na unidade de saúde] só para ofertar, a gente recebe também. Oferta para os nossos usuários e a partir do que eles precisam, a gente vai montando estratégias para cuidar, para fazer outros modos de produzir saúde, que não esses comuns, que a gente vê todo mundo, todo profissional da saúde fazendo. Não, a gente vê o que eles realmente precisam. E2

 

Lá no posto de saúde eu vi muito essa questão do ensino-serviço- comunidade, porque a gente fazia muitas atividades voltadas para a comunidade, atividades de práticas alternativas e complementares, que é uma coisa bem nova para mim, na época, porque eu não conhecia e [me] despertou lá. A questão da farmácia viva, a gente fazia visitas e os usuários utilizavam a farmácia viva. E2

 

A gente ficou prestando atividades educativas na vacinação. Quando tinha no final de semana, algumas vezes, eu fui no final de semana fazer vacinação. Então [esta experiência do PET] foi muito bom. E1 

 

A gente dava palestras, fazia rodas de conversas... E2

 

         Assim, os estudantes conheceram com mais afinco a realidade de sua clientela e identificaram mais claramente situações-problema para propor intervenções resolutivas (LEITE, 2012).

         O PET-Saúde Enfermagem tem contribuído para a formação dos futuros enfermeiros, pois possibilita aos estudantes a inserção e a atuação efetiva na ESF, a criação de vínculos, o desenvolvimento de diferentes competências e o conhecimento sobre o planejamento em saúde, em consonância com metodologias problematizadoras de educação. Rompe com o modelo tradicional de formação em saúde, orientando-se por um aprender a fazer crítico e reflexivo da realidade, tendo em vista efetivação do SUS por meio da promoção da saúde (SANTOS; ALMEIDA; REIS, 2013).

         Ademais, os monitores perceberam que o PET trouxe empoderamento em relação ao conhecimento da sala de aula com a prática vivenciada no PET-Saúde. Para eles, a vivência trouxe clareza para os conteúdos estudados, como os discursos a seguir afirmam:

Embora, na época, eu ainda não tinha chegado nos estágios, no PET eu já desenvolvia técnicas como a vacinação. Essas coisas me ajudaram muito! A ficar mais confiante! Me ajudou muito a ter uma melhor relação com a comunidade e com os profissionais do serviço. E6

 

Muita coisa que a gente viu na pratica não foi visto no estágio normal da faculdade. Então, ele serviu mesmo para acrescentar e está consolidando esse conhecimento que a gente foi construindo [ao longo da graduação]. E3

 

Quando eu cheguei para fazer meu estágio [da graduação] no posto de saúde, eu já fui com outro olhar, porque eu já sabia como era aquele território, eu já conhecia a comunidade. A gente cria um vínculo, tanto com os profissionais quanto com os usuários, até com os nossos diretores, nossos chefes. Porque lá todo mês tinha reunião. Isso para mim foi um crescimento muito grande.  E2

 

Quando eu comecei a disciplina de Saúde Coletiva, para mim, foi maravilhoso, porque eu já tinha passado pela maioria dos locais de atuação [do enfermeiro], a maioria não, todos na verdade. E1

 

        Nota-se, portanto, que além do PET-Saúde ser uma oportunidade de inserção do aluno no serviço de saúde, ele auxilia no aprimoramento do conteúdo de sala de aula.

        Além disso, os monitores identificaram grandes mudanças em suas posturas profissionais. A vivência no PET amadureceu condutas e ensinou como se comportar em diversas situações:

O PET é uma oportunidade muito boa, porque ajuda o acadêmico a se desenvolver mais. Então, quando eu entrei no PET, eu tive a oportunidade de me desenvolver mais, de no serviço fazer coisas, desenvolver técnicas que eu aprendi na minha graduação, e isso me deixou mais segura, mais confiante. E6

 

Eu aprendi a falar em público mais fácil, eu aprendi várias formas de conversar com os vários tipos de pacientes. Tem aqueles que não gostam de conversa, então você tem que lançar mão de outra estratégia para poder acolher aquele usuário adolescente, você fala de outra forma totalmente diferente, com o público idoso [também você fala de outra forma]. E2

 

Principalmente, para os estudantes de enfermagem, porque a gente passa a conhecer melhor o enfermeiro na prática, e passa a analisar, o que eu quero fazer ou o que eu não quero fazer, se eu vou fazer ou não vou fazer o certo. Então para mim é uma experiência riquíssima, que é uma oportunidade que talvez não seja oferecido em outros lugares. E6

 

Eu tinha uma maior facilidade de trabalhar com as outras categorias e articular com outros profissionais, e hoje, na saúde é imprescindível um trabalho multiprofissional interdisciplinar para garantir a integralidade do sujeito. E7

 

         É interessante ressaltar que o desenvolvimento da comunicação em público foi um benefício que o PET-Saúde trouxe à formação profissional dos monitores (BAUMFELD, 2012).

         Compreende, então, que o PET-Saúde é uma estratégia que favorece a formação em enfermagem, por oferecer momentos profícuos de reflexão e crítica que, muitas vezes, não são alcançados pelo programa curricular pedagógico do curso (MORAIS, 2012).

 

Categoria 2. O empoderamento da práxis em saúde no território pela consolidação do olhar multi, inter e transdisciplinar (17UC)

        O PET-Saúde apresenta-se, ainda, como uma ferramenta de formação do estudante de enfermagem pela perspectiva da multidisciplinariedade, já que o insere em um cotidiano com preceptores, tutores e até mesmo outros monitores de categorias profissionais diferentes.

        Como Oliveira Sobrinho et al. (2011) afirmam, a aquisição de novos aprendizados propiciada através da multidisciplinariedade é extremamente relevante para uma formação diferenciada, o que torna o futuro profissional mais preparado para enfrentar o mercado de trabalho.

        Os monitores referiram que essa metodologia é uma das potencialidades do programa para sua auto-determinação enquanto futuro profissional de enfermagem:

A gente, geralmente, ficava em duplas ou até mesmo grupos nos locais, nos campos e eram pessoas de cursos diferentes. A gente tinha um olhar, mas [atuávamos com] o colega [que] tinha outro olhar, mais [voltado] para a área dele, e a gente conversava muito.E4

 

[O PET] foi a minha primeira experiência de aprendizagem em trabalhar em equipe mesmo, foi lá que eu adquiri essa competência. E assim, pessoalmente foi muito rico. Era eu antes do PET-Saúde e eu depois do PET-Saúde. E2

 

O PET-Saúde, diferentemente do PET acadêmico, proporciona um contato mais multiprofissional ainda durante a graduação, permite o acadêmico de enfermagem ter o contato com as diversas áreas da saúde.E7

 

A gente conseguiu em diversos momentos está tendo essa abordagem multidisciplinar nas nossas atividades. E3

 

        Como é percebido pelas falas, os estudantes tiveram a oportunidade de vivenciar o cotidiano do trabalho do profissional enfermeiro, juntamente com a equipe de saúde (SANTOS; ALMEIDA; REIS, 2013).

        Percebeu-se também que a articulação de olhares favoreceu o desenvolvimento da reflexão e da críticada práxis no território de inserção, já que se pôde visualizar e vivenciar este campo pela soma de processos de trabalho.

        Assim, a experiência da equipe multidisciplinar possibilitou o encontro com diferentes campos do conhecimento e aproximou áreas distantes de um processo de trabalho (ASSEGA, 2010).

        Então, podemos ver que as atividades do PET-Saúde tem contribuído para a formação de enfermeiros para uma atuação crítica, competente e humanística no SUS (SANTOS; ALMEIDA; REIS, 2013). Já que rompe com o modelo biomédico e trabalha fazendo uma articulação com as categorias de saúde em benefício do usuário do serviço de saúde.

        Dessa maneira, é perceptível como o estudante de enfermagem consegue ter esse sentimento de empoderamento, quando visualiza que as categorias profissionais, cada uma trabalhando com seus respectivos instrumentos de estudo e de cuidado, conseguem se articular para resolver as situações-problema dos usuários dos serviços.

Conclusão

        O estudo possibilitou a construção de um conhecimento acerca do PET-Saúde e a sua contribuição para o empoderamento da prática dos estudantes de enfermagem enquanto monitores do programa. As multifaces dessa construção foram elucidadas ao longo das entrevistas com os monitores, além de terem sido conectadas com outros estudos sobre o mesmo tema, onde podemos perceber os resultados significativos do programa para os acadêmicos que serão os futuros enfermeiros dos serviços de saúde.

        Percebemos a contribuição do programa na construção do estudante de enfermagem como um profissional ativo que aperfeiçoou sua prática nas vivências e nas discussões possibilitadas por essa experiência.  Já que o empoderamento do estudante em sua prática se aplica em um contexto mais fora da Universidade. Percebemos, ainda, que o ensino-serviço-comunidade já trouxe isto dentro da própria graduação.Dessa forma, é possível afirmar que o PET-Saúde é uma ferramenta para o empoderamento da prática de enfermagem no território;

        Além disso, o PET auxiliou no desenvolvimento de condutas profissionais e introduziu em muitos estudantes de enfermagem o olhar para a inter, multi e transdisciplinariedade e sua importância na construção de um cuidado mais integral e humano nos territórios em que se consolida o SUS.

Referências

 

ASSEGA, M.L. et al. A interdisciplinaridade vivenciada no PET-Saúde. Revista Ciência & Saúde, v. 3, n. 1, p. 29-33, 2010.

 

BARDIN, L. Análise de conteúdo.Trad. Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 2010. 281p.

 

BAUMFELD, T.S. et. al. Autonomia do Cuidado: Interlocução Afetivo- Sexual com Adolescentes no PET-Saúde.Revista Brasileira de Educação Médica, v.36 n.1, Supl. 1, p.71-80, 2012.

 

BRASIL, Ministério da Saúde. Pró-saúde: programa nacional de reorientação da formação profissional em saúde / Ministério da Saúde, Ministério da Educação. - Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 77p. - (Série C. Projetos, Programas e Relatórios)

 

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LEITE, M.T.S. et. al. O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde na Formação Profissional. Revista Brasileira De Educação Médica, v.36, n.1, Supl. 1, p. 111-118, 2012.

 

MORAIS, F. R. R.; JALES. M. L.; SILVA, M. J. C.; FERNANDES, S. F. A importância do Pet-Saúde para a formação acadêmica do enfermeiro. Trabalho, Educação e Saúde, v.10, n. 3, 2012.

 

OLIVEIRA SOBRINHO, T. A. et al.  Integração Acadêmica e Multiprofissional no Pet-Saúde: Experiências e Desafios. Revista da ABENO, v.11 n.1, p.39-42, 2011.

 

SANTOS, D.S.; ALMEIDA L.M.W.S.; REIS R.K. Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde: experiência de transformação do ensino e prática de enfermagem. Rev Esc Enferm. USP, v.47, n.6, p.1431-14376, 2013.

 

WHITEHEAD, D.K. Essentials of nursing leadership and management / Diane K.Whitehead, Sally A.Weiss, Ruth M.Tappen. -- 5th ed. 293p. 2010.