Objetivou-se analisar os fatores que interferem na qualidade de vida no trabalho dos enfermeiros de um serviço de urgência e emergência. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo com abordagem quantitativa, realizado com 18 enfermeiros da unidade de urgência e emergência de uma instituição hospitalar de média complexidade localizada na Região Metropolitana de Fortaleza, Ceará. Foi adotado um questionário composto por 30 questões, em escala numérica tipo Likert, organizadas em oito critérios que avaliam a satisfação do enfermeiro quanto às diferentes situações presentes no contexto do trabalho. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do referido hospital (parecer nº 1.045.095). Os achados sinalizam a amplitude de questões intervenientes na qualidade de vida no trabalho em uma unidade de urgência e emergência, variando desde as condições de trabalho às quais estão submetidos os enfermeiros à relevância social do trabalho na vida desses sujeitos e sua relação com a qualidade. Os fatores predominantes da insatisfação destes profissionais: remuneração adequada, condições de trabalho, autonomia, oportunidade de crescimento pessoal, e responsabilidade social da instituição pelos trabalhadores. Por outro lado, a segurança no emprego, a estabilidade de horários, o significado e a identidade da tarefa e a imagem da instituição foram apontados como fatores positivos para a melhoria da qualidade de vida no trabalho.