MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA E A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO.

ERILAINE DE FREITAS CORPES

Co-autores: ANA CAROLINE LIMA VASCONCELOS, LETÍCIA DA SILVA CABRAL, SÂMIA JUCÁ PINHEIRO e PAULO CÉSAR DE ALMEIDA
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

Através do estudo, pôde-se analisar a mortalidade por Câncer de Mama em Fortaleza-CE, identificando os fatores contribuintes, e como a enfermagem está inserida no cuidado a essas pacientes. Os dados coletados e discutidos são referentes a 38 parentes de pacientes que foram acometidas pelo câncer de mama. Ao realizar o estudo pôde-se perceber que 23 (60,52%) das pacientes tinham idade superior a 60 anos, enquanto 15 (39,47%) tinham idade inferior a 60 anos. Quanto ao estilo de vida, apenas 3 (7,8%) mulheres eram etilistas, enquanto 35 (92,1%) não eram, e 27 (71,05%) mulheres não faziam o uso de tabaco, 11 (28,94%) eram fumantes e fizeram o uso do tabaco por muitos anos, além de utilizarem com frequência. Os números de mulheres que realizavam os exames de prevenção correspondem a 23 (60,52%), enquanto 15 (39,47%) não realizavam esses exames com frequência. Ao ser perguntado o motivo da não adesão, os parentes dessas pacientes relataram que elas não tinham acesso aos serviços de saúde, e muitas delas não tinham conhecimento sobre a importância dos exames preventivos para o câncer de mama. Ao ser perguntado se as pacientes tiveram acesso a Estratégia de Saúde da Família 37 referiram que sim, enquanto somente um disse que a paciente não obteve essa assistência. Dentre os profissionais de saúde que mais estavam presentes o médico foi a resposta mais referida por 37 (97,3%) dos entrevistados, enquanto 34 (89,4%) relataram que o enfermeiro foi um profissional que também estava presente durante o período do adoecimento, sendo este um profissional que foi essencial.