MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO VACINAL DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

MARINNA MARIA DE ANDRADE COSTA

Co-autores: MARIA VERÔNICA DE FIGUEIREDO e SAMILLY GIRÃO DE OLIVEIRA
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

 

OBJETIVO:Tendo em vista obter um acompanhamento das doses administradas e monitoramento da cobertura vicinal, o presente estudo tem como objetivo relatar a experiência da criação de fluxogramas em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde para acompanhamento e atualização da situação vacinal das crianças menores de 2 anos.METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência acerca da criação de fluxogramas para acompanhamento e atualização da situação vacinal das crianças menores de 2 anos de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) do município de Fortaleza-Ce. Os fluxogramas foram criados pela Gestora e enfermeiras da unidade no mês de outubro de 2015 com base nos processos de trabalho utilizados na unidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO:  Para o acompanhamento e atualização da situação vacinal das crianças menores de 2 anos foram criados três fluxogramas. O primeiro (Fluxograma 1) tem como objetivo identificar as crianças faltosas com base no sistema de prontuário eletrônico (FASTMEDIC) e é realizado pela gestora da unidade. O segundo (Fluxograma 2) tem como objetivo identificar a situação vacinal das crianças e orientar a busca ativa das crianças faltosas, sendo realizada pela enfermeira da equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS).O terceiro (Fluxograma 3) tem como objetivo realizar o cadastro da criança no sistema de prontuário eletrônico (FASTMEDIC) para registro das vacinas administradas e atualização do cartão de vacina eletrônico, sendo realizado pela técnica de enfermagem da Sala de Vacina. Antes da implementação dos fluxogramas (setembro 2015), a UAPS tinha 132 crianças menores de 2 anos acompanhadas na unidade, porém 46 (34,8%) apresentavam atraso na situação vacinal, No mês de abril/2016, após 6 meses da implantação dos fluxogramas, a unidade acompanha 160 crianças, porém apenas 19 (11,8%) de crianças em situação de atraso. CONCLUSÃO: A implantação dos fluxogramas permitiu uma padronização do processo de trabalho na imunização, reforçou a responsabilidade das Equipes da ESF quanto ao conhecimento e acompanhamento das crianças, além de permitir uma análise qualitativa dos dados de forma real e maior segurança nas informações registradas no prontuário eletrônico.