EDUCAÇÃO EM SAÚDE: VISÃO DOS ALUNOS ACERCA DE PRÁTICAS ALIMENTARES SAUDÁVEIS

LUANNA ERIKA DA SILVA

Co-autores: LUANNA ÉRIKA DA SILVA, CIRA MARIA BATISTA ALEXANDRE, FRANCILEUDA ARAÚJO SILVA, LEÂNIA TEXEIRA ALEXANDRE e NICÁCIA SOUZA OLIVEIRA
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

 

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: VISÃO DOS ALUNOS ACERCA DE PRÁTICAS ALIMENTARES SAUDÁVEIS

 

LUANNA ÉRIKA DA SILVA[1]

CIRA MARIA BATISTA ALEXANDRE[2]

FRANCILEUDA ARAÚJO SILVA[3]

LEÂNIA TEXEIRA ALEXANDRE[4]

NICÁCIA SOUZA OLIVEIRA[5]

 

INTRODUÇÃO: A educação em saúde trata-se de um recurso pelo qual o conhecimento científico em seu campo, intermediado pelo profissional da área, vai atingir o cotidiano dos usuários levando sempre em conta o conhecimento já existente a respeito do assunto. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMG), a adolescência vai dos 10 aos 20 anos incompletos e é nesse período que ocorrem intensas modificações corporais, sendo a alimentação saudável na adolescência um fator determinante para manutenção e desenvolvimento do organismo. Além disso, ajuda a prevenir várias doenças, principalmente as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Para reverter ou amenizar esse quadro, vê-se a necessidade da intervenção de uma educação nutricional já desde a infância e principalmente na adolescência. OBJETIVO: Averiguar o conhecimento dos alunos da Escola Estadual de Educação Profissional Amélia Figueiredo de Lavor acerca de práticas alimentares saudáveis. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de cunho exploratório- de caráter quantitativo. Foi realizada na Escola Estadual de Educação Profissional Amélia Figueiredo de Lavor, no município de Iguatu-Ce. Os sujeitos da pesquisa foram 37 alunos na faixa etária de 15 a 18 anos. O instrumento utilizado foi um questionário aplicado atendendo aos critérios do estudo, sendo agrupados em categorias de acordo com as questões norteadoras. RESULTADOS: Foi realizado um formulário que continha nove perguntas relacionados á alimentação saudável, onde 91,9% dos alunos estavam presentes e responderam o formulário em questão. Com isso, tivemos como resultado que 23,5% dos alunos presentes se consideram que tem hábitos saudáveis e 73,5% não se consideram com hábitos alimentares saudáveis. A pesquisa demonstrou que 100% dos alunos têm o conhecimento prévio de que se alimentar em grande quantidade é sinal de uma má alimentação. Quando questionado se eles conheciam alguma doença devido à má alimentação, 11,8% responderam não conhecer e 88,2% responderam conhecer algum tipo, citando em grande maioria, diabetes, hipertensão e obesidade. Grande parte 79,4% dos alunos fazem menos de 6 refeições por dia e 20,6% realizam as 6 refeições diárias. Os alunos relataram conhecer os alimentos saudáveis, tendo como os principais alimentos, frutas, verduras e legumes, com isso,79,4% afirmaram saber os benefícios e malefícios da alimentação. CONCLUSÃO: Diante de tudo que foi abordado percebeu-se que grande parte dos entrevistados reconhecemque a alimentação saudável traz muitos benefícios para o organismo. Assim, esse estudo teve como relevância discorrer sobre a importância da alimentação para evitar o desencadeamento de prejuízos futuros, no que diz respeito à saúde. Embora a enfermagem não tenha um papel nutricional a ser desenvolvido elapode trabalhar em virtude da educação em saúde, buscando informações para intervir junto a esses adolescentes com orientações específicas acerca de hábitos alimentares saudáveis. REFERÊNCIAS: ALVES, L.; MELO, D. H. C.; MELO, J. F. Análise do conhecimento nutricional de adolescentes, pré e pós atividade educativa. Uberlândia, v.8, dez. 2009. BRASIL, Ministério da Saúde. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertenção. v. 17. n. 1. São Paulo: 2010. ISSN: 1519-7522. CORTEZ. C.Trocar 3 refeições por 6 refeições diárias ajuda a emagrecer? São Paulo: 2010. GOMES, M. B. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 3ed. Itapevi, SP: A. Araújo Silva Farmacêutica, 2009. 400p. ISBN: 978-85-60549-30-6.

 


[1]Acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri-URCA, Unidade Descentralizada de Iguatu- CE- UDI. Discente do 7º semestre. Matricula: 20111109485. E-mail: lunnaerika@hotmail.com.

 

[2]Acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri-URCA, Unidade Descentralizada de Iguatu- CE- UDI. Discente do 4º semestre. Matricula: 20111109507. E-mail: cirinha.m@hotmail.com

 

[3]Acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri-URCA, Unidade Descentralizada de Iguatu- CE- UDI. Discente do 4º semestre. Matricula: 20111109477. E-mail: francileudaraujo@outlook.com

 

[4]Acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri-URCA, Unidade Descentralizada de Iguatu- CE- UDI. Discente do 4º semestre. Matricula: 2011110926-4. E-mail: leaniaenfer@hotmail.com

 

[5]Enfermeira, Docente do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA). E-mail: nicaciaoliveira@hotmail.com