EDUCAR BRINCANDO: TRANSMITINDO CONHECIMENTOS, CONSTRUINDO SABERES

AMANDA OLINDA OLIVEIRA

Co-autores: AMANDA OLINDA OLIVEIRA, ALANNA DO CARMO SOARES, ELLEN KELLY DE OLIVEIRA PAULA, LORENA VERÍSSIMO VIANA LESSA e FRANCISCA JULIANA GRANGEIRO MARTINS
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

 

EDUCAR BRINCANDO: TRANSMITINDO CONHECIMENTOS, CONSTRUINDO SABERES.

Amanda Olinda Oliveira¹

Alanna do Carmo Soares²

Ellen Kelly de Oliveira Paula³

Lorena Veríssimo Viana Lessa4

Francisca Juliana Grangeiro Martins 5

 

INTRODUÇÃO

Em uma aproximação imediata do termo, pode-se entender por promoção da saúde toda atuação que tem como objetivo o incremento ou a melhoria da saúde das pessoas. (TEIXEIRA,F.P; et al,2008). A criança como todo ser humano é um sujeito social e histórico, faz parte de uma organização familiar que esta inserida em uma sociedade com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. Para alcançar um nível adequado de saúde as crianças precisam saber identificar e satisfazer suas necessidades básicas. Devem ser capazes de adotar comportamentos, práticas e atitudes necessários para essas mudanças. Neste sentido educação e saúde significa contribuir para que as crianças adquiram autonomia para identificar e utilizar as formas e os meios para preservar e melhorar a sua vida (GONÇALVES, F.D. et al,2008)

OBJETIVO

Estimular e despertar nas crianças o interesse pelo autocuidado de maneira dinâmica e descontraída promovendo assim uma melhora na qualidade de vida

METODOLOGIA

O projeto foi desenvolvido na Escola de Ensino Fundamental Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do bairro Prado do município de Iguatu- CE, para crianças numa faixa etária de 7 a 11 anos de idade. Foi estimulado o auto cuidado através da formação de roda de conversa, grupos de debates, recreação, dinâmicas educativas, palestras e distribuição de material educativo/preventivo. Abordamos três temas: alimentação saudável, higiene corporal e bucal, prática de atividades físicas e doenças associadas com as temáticas.

RESULTADOS

 Através do tema abordado, foi possível oferecer e estimular os alunos a consumirem uma maior variedade de frutas, onde se constatou que algumas crianças não introduzem na sua alimentação diária, não pelo fato de não gostarem, mas por outros fatores externos: falta de hábitos na família, baixa renda familiar, influencias sociais, acessibilidade e a facilidade que os produtos industrializados oferecem. Para analisar se o crescimento e desenvolvimento das crianças estavam adequados para a idade, calculamos o Índice de Massa Corporal (IMC), e observamos que a grande maioria encontrava-se abaixo do padrão da normalidade. Foi através de roda de conversa e dinâmicas trabalhadas que se percebeu que os alunos já possuíam um embasamento teórico sobre o assunto e sobre as práticas de higiene, mas ainda necessitavam de incentivos maiores para por em prática os hábitos. Nesse contexto, foram fornecidos kits de higiene pessoal. Finalizamos os encontros com debates sobre atividade física, onde ressaltamos a importância da prática desde a infância.

CONCLUSÃO

A decisão de trabalhar educação valores e saberes, hábitos e estilos de vida em um escola, se deu por além de ser um local privilegiado para a promoção da saúde ser um espaço onde se constrói conhecimento. O projeto nos proporcionou momentos de aprendizagem, na qual podemos perceber que apesar dos conhecimentos adquiridos na academia, as experiências nos mostraram que sempre estamos em construção de saberes e que a transmissão do conhecimento é recíproca.

REFERÊNCIAS

TEIXEIRA, F. P; et al. Autonomia como categoria central no conceito de promoção de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v.13,  suppl.2 Rio de Janeiro Dec. 2008.

GONÇALVES F. D., CATRIB A. M. F., VIEIRA N. F. C., VIEIRA L. J. E. S. A promoção da saúde na educação infantil, Interface - Comunic, Saúde, Educ., v.12, n.24, p.181-92, jan./mar. 2008.