ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA MINIMIZAR AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR CRIANÇAS COM DIABETES TIPO 1

ERILAINE DE FREITAS CORPES

Co-autores: ERILAINE DE FREITAS CORPES, ANA CAROLINE LIMA VASCONCELOS, PÂMELA NÓBREGA MENEZES e MARIA VILANI CAVLCANTE GUEDES
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

 

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA MINIMIZAR AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR CRIANÇAS COM DIABETES TIPO 1

Erilaine de Freitas Corpes[1]

Ana Caroline Lima Vasconcelos[2]

Pâmela Nóbrega Menezes[3]

Maria Vilani Cavalcante Guedes[4]

 

INTRODUÇÃO: O diabetes tipo 1 é mais comum em crianças, embora possa ocorrer em qualquer idade. Quando diagnosticado com essa doença, o paciente precisa aplicar injeções diárias de insulina para que a glicose no sangue mantenha os valores normais, e se caso o medicamento não for aplicado adequadamente, o paciente pode vir a ter sérias complicações, como pé diabético, retinopatia diabética, dentre outros problemas. Para a criança este processo se torna mais complicado, pois além da aplicação diária de medicamentos, também é necessário modificações no estilo de vida, principalmente na alimentação, já que alguns alimentos precisam ser diminuídos a quantidade ou até mesmo evitados, para que a doença não se agrave. Portanto, o cuidado prestado pelo enfermeiro é fundamental para minimizar as dificuldades enfrentadas por esses pacientes, podendo até ocasionar uma melhora na sua qualidade de vida.

OBJETIVO: Identificar a atuação do enfermeiro para minimizar as dificuldades enfrentadas por crianças com diabetes tipo 1.

METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão, na qual foi realizado um levantamento bibliográfico de produções científicas encontradas nas bases de dados eletrônicas de Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Os termos utilizados na busca foram selecionados a partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): enfermagem, criança e diabetes somente em português de forma associada por meio do conectivo boleano AND. Foram encontrados 31 artigos nas bases de dados citadas acima. Dentre esses 31 artigos disponíveis, foram selecionados 10 publicações por serem pertinentes para o estudo em questão. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos anos de 2008 a 2013.

RESULTADOS: O enfermeiro é o profissional que está presente desde o diagnóstico até o acompanhamento da vida diária da criança com diabetes, prestando todos os cuidados necessários, além de dar um apoio psicológico. Desta forma, é importante que o enfermeiro explique, tanto para a criança quanto para a sua família, como ocorre o tratamento e a maneira correta de aplicar as medicações, educando, então, não só o paciente, mas também os seus parentes. É necessário, também, que o enfermeiro realize um cuidado individualizado, pois cada criança reage de uma forma diferente, tanto ao diagnóstico quanto ao tratamento. Portanto o uso de uma linguagem mais simples, brincadeiras e conversas, são alguns dos métodos que permitem que a criança exponha os seus sentimentos, sejam eles bons ou ruins, facilitando o trabalho do enfermeiro. A criação de métodos recreativos e criativos para ensinar a criança sobre a sua nova rotina pode deixar esta mais prazerosa, e fazendo com que o paciente tenha um estilo de vida mais saudável. Com isso, a criança poderá diminuir os seus medos e anseios em relação à doença, além de conhecer mais sobre o diabetes e intensificando o autocuidado. É através desses cuidados que o enfermeiro poderá transmitir para a criança um maior apoio, deixando-a mais segura e promovendo uma melhor qualidade de vida.

CONCLUSÃO: Diante disso percebe-se que a atuação do enfermeiro é essencial e indispensável para que a criança compreenda a doença e as mudanças que precisará enfrentar. Para isso, o enfermeiro deve realizar atividades de educação em saúde com a criança e com os seus familiares, a fim de sanar dúvidas, orientá-los e apoiá-los, ajudando-os a lidar com o diagnóstico tão difícil de Diabetes tipo 1 em uma criança.

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[1] Acadêmica do 3º semestre de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará(UECE). Membro do GRUPPESS. Bolsista PROVIC.

[2] Acadêmica do 3º semestre de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará(UECE). Bolsista do Programa de Educação Tutorial - PET/MEC/Enfermagem/UECE.

[3] Acadêmica do 3º semestre de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará(UECE).

[4] Enfermeira. Doutora em Enfermagem, Docente da UECE, nos Cursos de Graduação em Enfermagem e Programa de Pós- Graduação em Cuidados Clínicos em Saúde da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Membro do GRUPEESS.