INTRODUÇÃO
Os meios de comunicação têm papel fundamental na propagação de mensagens sobre saúde. Alguns são mais acessíveis e exercem influência sobre o estilo de vida de adultos em geral, bem como em jovens de todas as idades.
OBJETIVO
Desta forma, foi objetivo do estudo verificar a frequência com que adultos jovens escolares viram, leram ou ouviram mensagens sobre saúde em meios de comunicação.
METODOLOGIA
Tratou-se de um estudo descritivo, quantitativo, realizado nas escolas da rede estadual de ensino do município de Maracanaú-Ceará-Brasil. A amostra foi composta por 501 adultos jovens escolares matriculados nas referidas instituições de ensino. A coleta de dados foi realizada mediante questionário com perguntas fechadas. As variáveis do estudo consistiram em idade, sexo, raça, estado civil e frequência das mensagens de saúde em meios de comunicação. A análise dos dados foi feita por meio de frequências simples e relativas. O estudo foi aprovado em comitê de ética em pesquisa sob parecer de nº11044795-6/2011.
RESULTADOS
Os resultados mostraram que a média de idade dos adultos jovens escolares foi de 21,03 anos (+ 1,33 anos). No total, as frequências de homens e mulheres foram semelhantes, sendo de 49,1% e 50,9%, respectivamente. Ademais, foi observado que grande parte era de não brancos (66,9%) e a maioria solteiros (76,2%). Em relação às mensagens sobre saúde em meios de comunicação, verificou-se que 59,7% dos jovens viram raras vezes ou nunca mensagens em folhetos, 52,3% viram mensagens na televisão semanalmente, 56,7% ouviram raras vezes ou nunca mensagens em rádio, 52,9% leram raras vezes ou nunca mensagens em jornais, 62,5% leram raras vezes ou nunca mensagens em revistas, 76,3% assistiram raras vezes ou nunca reuniões ou conferências sobre saúde.
CONCLUSÃO
Conclui-se que a televisão ainda é um meio de comunicação que atinge maior parte da população, sendo o meio mais frequente de divulgação de mensagens sobre saúde, devendo ser investido em programas e propagandas que reiterem orientações sobre estilo de vida saudável. Além disso, a escola pode estimular a utilização dos demais meios de comunicação pelos jovens na tentativa de ampliar o conjunto de opções disponível.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Área de Saúde do Adolescente e do Jovem. Marco legal: saúde, um direito de adolescentes. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. A educação que produz saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Disponível em: <http://www.fiocruz.br/redeblh/media/a_educacao_que_produz_saude%5B1%5D.pdf>. Acesso em: 19-abr-2014.