SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM CLIENTE COM INSUFIÊNCIA AÓRTICA AGUDA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

GRAZIELLE MARA DA MATA FREIRE

Co-autores: GRAZIELLE MARA DA MATA FREIRE, BRUNO BARROSO DE MEDEIROS, FRANCISCA JULIANE ALVES DA SILVA, MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA MACIEL e ISABELA MELO BONFIM
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

 

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM CLIENTE COM INSUFIÊNCIA AÓRTICA AGUDA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA


Grazielle Mara da Mata Freire 1

Bruno Barroso de Medeiros 1

Francisca Juliane Alves da Silva 1

Maria do Socorro de Oliveira Maciel 1

Isabela Melo Bonfim 2

 

INTRODUÇÃO: A Insuficiência aórtica aguda (IAA) ou regurgitação aórtica é considerada uma situação de caráter emergente, que quanto mais cedo for diagnosticado, menor serão os seus efeitos sobre o coração. Apresentando-se em alguns pacientes de forma silenciosa, originando uma lesão regurgitante com acentuada insuficiência aórtica e disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (VE), resultando em uma insuficiência cardíaca. O enfermeiro tem como competência e habilidade de aplicar a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) com a finalidade de fornecer um cuidado direcionado ao paciente. Sendo um método de avaliação e manutenção da qualidade da assistência e da garantia de um cuidado humanizado. OBJETIVO: Objetivou-se relatar sobre a sistematização da assistência de enfermagem a um paciente com diagnóstico médico de Insuficiência aórtica aguda. METODOLOGIA: Consiste em um relato de experiência dos acadêmicos do 5º semestre do curso de graduação de enfermagem na disciplina de Clínica Geral e Cirúrgica I. Com abordagem qualitativa, desenvolvida em um hospital de atenção terciária referência em doenças cardiorespiratórias na cidade de Fortaleza-CE, no período de Setembro a Novembro de 2013. A escolha do paciente ocorreu de forma aleatória por ter um diagnóstico médico diferente dos diagnósticos estudados na disciplina. Os instrumento de coleta foram a entrevista, exame físico e consulta ao prontuário. Posteriormente, foi realizada a descrição dos dados, identificação dos problemas e formulação dos diagnósticos de enfermagem, com base no referencial teórico da North American Nursing Diaginosis Association - NANDA, 2012/2014. Respeitando os aspectos éticos e legais contidos na resolução 466/12. RESULTADOS: Durante a consulta de enfermagem, observou-se uma colaboração por parte do paciente que nos relatou sobre o motivo de seu internamento, descrevendo os seus sinais e sintomas pregressos, quais os exames pré-adimensionais foram realizados, apresentava conhecimento prévio acerca da sua cardiopatia. Realizamos ainda, a aplicação da sistematização da assistência de enfermagem com os presentes diagnósticos por Dentição prejudicada relacionada à higiene oral ineficaz; Risco de infecção relacionada à incisão cirúrgica; Integridade da pele prejudicada relacionada à incisão cirúrgica; Intolerância a atividade relacionado ao desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio; Ansiedade relacionada à patologia e ao ambiente; Ansiedade relacionada com: déficit de conhecimento sobre a cirurgia. Traçado um plano de cuidados com as seguintes intervenções de enfermagem: Implementar medidas de Higiene Oral; Observar a presença de sinais flogísticos no local da região da toracotomia; Realizar assepsia do local; Realizar a troca do curativo; Promover o repouso no leito; Ofertar oxigenoterapia c.p.m; Aliviar a ansiedade esclarecendo ao paciente o motivo da cirurgia para diminuir a ansiedade. E por fim, com a realização da educação em saúde voltadas a sua patologia, proporcionando uma melhor qualidade de vida e conforto ao paciente. CONCLUSÃO: Concluímos que é importante o enfermeiro atentar para o diagnóstico de enfermagem precoce e terapêutico adequado evitando assim, severas complicações da insuficiência aórtica aguda a fim de tentar reduzir o índice de mortalidade por esta patologia, contribuindo para o bem-estar geral do paciente. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Taxa de mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?idb2011/c08.def>. Acesso em: 02 nov. 2013; NANDA. North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem: definições e classificações 2012-2014, São Paulo: Artmed, 2006; PERIN, Marco Antonio et al. Substituição Valvar Aórtica Percutânea para o Tratamento da Estenose Aórtica. Experiência Inicial no Brasil. Arq Bras Cardiol, São Paulo-sp, v. 93, n. 3, p.299-305, jan. 2009. Anual; SMELTZER, Suzanne C. et al. Brunner & Suddarth - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica - 3 Volume. 12ª Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 4 v; Tarasoutchi F, Montera MW, Grinberg M, Barbosa MR, Piñeiro DJ, Sánchez CRM, Barbosa MM, Barbosa GV et al. Diretriz Brasileira de Valvopatias - SBC 2011 / I Diretriz Interamericana de Valvopatias - SIAC 2011. Arq Bras Cardiol 2011; 97(5 supl. 1): 1-67.

 

1Acadêmicos de Enfermagem da Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

2Doutora em Enfermagem Clínico Cirúrgica pela Universidade Federal do Ceará. Docente da Universidade de Fortaleza - UNIFOR