DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM APLICADOS A PORTADOR DE NEUROSIFILIS ASSOCIADO A SIDA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

JULIANA MINEU PEREIRA

Co-autores: JULIANA MINEU PEREIRA, DEOCLECIO OLIVEIRA LIMA BARBOSA, IDAYANE MENDONÇA DE SOUSA FREITAS e DALILA AUGUSTO PERES
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

INTRODUÇÃO:
A Síndrome da Imunodeficiência (SIDA) adquirida é uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos linfócitos T CD4+. As manifestações clínicas da Neurossífilis expressam-se comumente na fase terciária da doença, podendo ser classificadas em meningovasculares ou parenquimatosas. As formas meningovasculares manifestam-se como meningites subagudas, arterites e mielopatias progressivas. A infecção pelo VIH teve um profundo impacto nas manifestações neurológicas de sífilis, registando-se um aumento da sua frequência desde o aparecimento da infecção pelo VIH.
OBJETIVOS:
Traçar os diagnósticos de enfermagem ao portador de neurossífilis associado a SIDA.
METODOS:
Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa através de um estudo de caso realizado em um hospital de referência no tratamento de doenças infectocontagiosas no município de Fortaleza-ce.
RESULTADOS E DISCURSSÃO:
Após realizada a anamnese e o exame físico detalhado do paciente, traçamos os principais Diagnósticos de Enfermagem segundo a Taxonomia II da NANDA 2012-2014: Estilo de vida sedentário; Risco de síndrome do estresse por mudança; Risco de integridade da pele prejudicada; Risco de infecção; Conforto prejudicado. Após traçar os diagnósticos, propomos os principais resultados que queríamos obter com a Sistematização da Assistência de Enfermagem para esse paciente: Diminuir o risco de infecção; Auxiliar no conforto; Tratar a pele; Mudança no estilo de vida sedentário. Com esses resultados que queremos alcançar, definimos as Intervenções de Enfermagem segundo a NIC: Orientar quando a importância da atividade física como manutenção da saúde; Estimular a prática de exercícios. Escutar o paciente sobre os seus anseios e medos em relação à internação hospitalar; Inserir o paciente em grupos. Orientar o paciente sobre o uso de hidratante e AGE nas áreas acometidas; Orientar quando a higienização adequada; Monitorar sinais flogísticos em cateteres; Trocar acesso venoso periférico a cada 72h; Trocar equipos a cada 24h.Diminuir as luzes para favorecer sono; Administrar medicamentos s/n.
CONCLUSÃO:
Concluo que o trabalho é de grande valia para complementar os conhecimentos adquiro em sala de aula na teoria com a prática clínica, principalmente com as atribuições da enfermagem no que diz respeito a Sistematização da Assistência de Enfermagem como prescrição de cuidados, tornando a Enfermagem cada vez mais autônoma e competente no cuidado para com o paciente.
REFERÊNCIAS:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças Infecciosas e parasitárias: guia de bolso. Brasília, 2010.