INTRODUÇÃO
Sabe-se que o período gestacional é permeado por mudanças físicas, psicológicas e sociais. Tais mudanças podem ser permeadas por sensações de dúvidas e medo, especialmente para as primigestas. e medo, especialmente para as que vivenciam essa experiência pela primeira vez. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o acompanhamento do pré-natal favorece o desenvolvimento de uma gestação saudável contemplando os aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas, para que se obtenha impacto na redução dos índices de mortalidade materna e neonatal (BRASIL, 2012). É através das atividades educativas que o profissional tem a oportunidade de viabilizar a troca de experiências e conhecimentos a cerca da gestação, parturição e amamentação a que essas mulheres certamente serão submetidas.
OBJETIVO
Relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem na realização de oficinas educativas com gestantes em um Centro de Saúde da Família da cidade de Caucaia- CE.
METODOLOGIA
Estudo do tipo relato de experiência. As oficinas educativas foram implementadas nos meses de outubro e novembro 2013 com um grupo de nove gestantes em acompanhamento de pré-natal.
RESULTADOS
Inicialmente, realizamos uma roda de conversa com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) onde orientamos a função deles na assistência à gestante e puérpera. Posteriormente, foi formado um grupo composto por nove gestantes que foram convidadas durante as consultas pré-natal e nas visitas domiciliares. No primeiro encontro abordamos Parto e Nascimento. Utilizamos recurso áudio-visual e recorte de revista; No segundo encontro abordamos o tema Amamentação. Iniciamos com o vídeo "Somos Mamíferos", e abordamos aspectos relacionados à lactação; No terceiro encontro ressaltamos os cuidados com o recém-nascido. Realizamos também duas visitas puerperais para reforçar o incentivo ao aleitamento exclusivo, avaliar a pega e minimizar possíveis dúvidas e dificuldades no início da amamentação. Todas as intervenções foram pautadas no diálogo, atividades práticas e metodologias ativas levando as participantes a refletirem sobre os temas abordados.
CONCLUSÃO
A intervenção proporcionou a construção de conhecimento compartilhado entre as gestantes e puérperas, possibilitando a autonomia e o protagonismo dessas mulheres sobre o seu próprio corpo e durante o parto. Buscamos oportunizar a adoção de escolhas conscientes com relação a sua saúde, minimizando possíveis intercorrências e otimizando o cuidado ofertado aos seus filhos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco. Cadernos de Atenção Básica nº 32. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
PARADA, C.M.G.L. Avaliação da assistência pré-natal e puerperal desenvolvidas em região do interior do Estado de São Paulo em 2005. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., v. 8, n.1, p. 113 - 124, 2008.