INTRODUÇÂO
Para entender à atuação do enfermeiro na Central de Regulação das Urgências (CRU), é preciso conhecer os processos que permeiam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Neste contexto, o enfermeiro atua em várias dimensões, na supervisão da equipe de enfermagem, exercendo atividades técnicas, administrativas, gerenciando recursos e conflitos, no sentido de garantir o acesso e a integralidade da assistência ao paciente que necessita do atendimento de urgência e emergência.
OBJETIVO
Este estudo tem como objetivo relatar à atuação do enfermeiro na Central de Regulação das Urgências e sua interface com o componente móvel no município de Fortaleza- CE.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado na Central de Regulação das Urgências. A coleta de dados foi realizada durante o mês de setembro de 2013, utilizando questionário semiestruturado e observação sistematizada. A entrevista foi aplicada junto aos enfermeiros em seu local de trabalho, em horário de acordo com a escala estabelecida pela Coordenação de Enfermagem, abordando aspectos específicos da central de regulação das urgências, do profissional enfermeiro, do Serviço de Atendimento Móvel no município em questão. O estudo foi aprovado pelo parecer consubstanciado do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Paulista - UNIP com o nº 396.153.
RESULTADOS
Na Central de Regulação das Urgências trabalham 36 enfermeiros plantonistas, com carga horária de 24 horas semanais. Os resultados apontam para necessidade de discutir as experiências já existentes, regulamentar o papel do enfermeiro, que é primordial neste processo complexo que envolve a central de regulação das urgências e sua interface com o componente móvel.
CONCLUSÃO
Conclui-se que o enfermeiro que atua na central de regulação das urgências realizam diversas atividades que são indispensáveis para operacionalidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, principalmente porque intermediam vários processos que acontecem de forma paralela ao ato de regular. Portanto, é imprescindível a consolidação destes processos com implantação e continuidade de protocolos, dentro do que já está posto por meio das resoluções vigentes. Sugere-se, portanto a necessidade de legitimar por meio de protocolos e portarias as atribuições do enfermeiro na Central de Regulação das Urgências.